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Defensores pela extinção da legenda alegam que atuação do partido é inconstitucional

A fala provocou forte reação do parlamentar, que classificou a declaração como “canalhice” e exigiu desculpas públicas

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou que irá conversar com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, para negociar um projeto de anistia aos condenados do 8 de janeiro que beneficie o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A declaração ocorre após Bolsonaro ser condenado pela Primeira Turma da Corte.
Valdemar afirmou, ao GLOBO, que já contava com o revés no STF e que determinou que o secretário-geral do partido, o senador Rogério Marinho (RN), assuma a articulação com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), pelo tema.
"Vamos ter que partir para a anistia, não há opção que não englobe colocar o Bolsonaro nesse projeto. Já sabíamos que o Bolsonaro estava condenado de antemão, eles (ministros do Supremo) não querem o Bolsonaro. O problema é o governo junto com o Supremo: isso gera uma força muito grande. Nosso foco agora é negociar a anistia no Senado, articular com Alcolumbre", disse.
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O deputado estadual, Paulo Cezar Martins (PL) afirmou que não vai trocar o PL pelo MDB visando as eleições de 2026. O decano da Assembleia Legislativa que recebeu um convite do líder do MDB, mas que nunca chegou a falar com o vice-governador Daniel Vilela (MDB).
"Eu sai no MDB lá atrás, porque eu não concordei que o MDB não lançasse a governador", afirmou o deputado.
Martins afirmou que sempre foi de direita e lamentou que uma membro do PL tenha usado o nome do parlamentar para isso. " Eles estão tendo dificuldade de arrumar candidato e querem tirar a gente, que teve uma votação expressiva, e não tem coragem de chegar em mim e me falar isso", afirmou o parlamentar durante discurso na tribuna da Assembleia Legislativa.
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Em uma movimentação para esvaziar o PL, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está articulando sua saída do Partido Liberal (PL) e pretende estimular outros parlamentares bolsonaristas a abandonarem a sigla até 2026.
A movimentação, segundo apuração da jornalista Bela Megale, de O Globo, tem como principal motivação o crescente desgaste entre Eduardo e o presidente do partido, Valdemar Costa Neto. A possível debandada bolsonarista representa um novo capítulo na disputa interna do PL e pode redesenhar o mapa político da direita brasileira nos próximos anos.
A tensão se intensificou após a paralisação do Congresso Nacional, promovida pela bancada bolsonarista. Eduardo teria recebido informações de que Valdemar se opôs à estratégia de ocupação das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado, o que impediu o funcionamento das duas Casas legislativas. A posição do dirigente foi vista como um sinal de distanciamento do núcleo bolsonarista.
Nos bastidores, Eduardo acusa Valdemar de atuar em “dois campos”: enquanto demonstra apoio público à família Bolsonaro, agiria nos bastidores para enfraquecer o ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo o deputado, o objetivo seria manter Bolsonaro dependente do PL, inclusive em um cenário de eventual prisão.
Além de Valdemar, Eduardo também aponta o marqueteiro Duda Lima como responsável pela disseminação de conteúdos negativos contra ele nas redes sociais. Duda é aliado histórico do presidente do PL e tem influência nas estratégias de comunicação da legenda.
Por outro lado, aliados de Valdemar negam qualquer sabotagem e afirmam que, embora a paralisação do Congresso não seja uma prática comum do dirigente, ele respeitou a decisão da bancada bolsonarista e chegou a elogiar publicamente a atuação dos parlamentares.
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