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Unidade de conservação federal, o Parque Nacional das Emas fica na região Sudoeste de Goiás, na divisa com o Mato Grosso do Sul, e é uma das principais áreas de preservação do Cerrado brasileiro. Neste ano, o analista ambiental do ICMBio e coordenador de pesquisas e visitação da unidade, Kennedy Borges, fez uma homenagem à algumas mamães da natureza.
Com um acervo de milhares de fotos em todos os biomas brasileiros, algumas foram selecionadas para mostrar que o amor de mãe é universal. Confira:
O parque
O Parque Nacional das Emas é uma reserva natural localizada no estado de Goiás, Brasil. Criado em 1961, é um dos parques mais antigos do país e abrange uma área de aproximadamente 132 mil hectares. Recebeu o nome devido à grande quantidade de aves emas, também conhecidas como nhandus, que habitam a região.
Este parque é notável por sua biodiversidade e por abrigar ecossistemas únicos, como as paisagens de campo limpo, cerrado ralo e veredas, característicos do bioma do cerrado. É considerado uma das áreas de conservação mais importantes para a preservação do cerrado brasileiro.
Dentre as espécies de animais que podem ser encontradas no Parque Nacional das Emas, destacam-se algumas ameaçadas de extinção, como o lobo-guará, a onça-pintada e o tatu-canastra. Além disso, a região é rica em avifauna, com 366 espécies de aves registradas, incluindo o emblema do parque, a ema.
Além da fauna diversificada, o Parque Nacional das Emas também possui uma flora exuberante, com uma variedade de plantas adaptadas às condições específicas do cerrado, incluindo diversas espécies de árvores, arbustos, e plantas herbáceas.
Entre as atividades oferecidas aos visitantes, destacam-se trilhas ecológicas, observação de aves, safári fotográfico e programas de educação ambiental. A visitação é controlada para preservar o ambiente natural e garantir a sustentabilidade da área.
O Parque Nacional das Emas é uma importante área de conservação não apenas pela sua biodiversidade, mas também por sua contribuição para a preservação do bioma do cerrado, um dos mais ameaçados do Brasil. Sua gestão é realizada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que trabalha para garantir a proteção e o manejo sustentável desse patrimônio natural brasileiro.
No Parque Nacional das Emas, região Sudoeste de Goiás, o biólogo, analista ambiental e coordenador de pesquisa e visitação do Parque Nacional das Emas, Kennedy Borges, convive diariamente com a fauna e flora, que se dispersa pelos 132 mil hectares de terras protegidas no meio do Cerrado.
Apesar de estar todos os dias em campo, ele conta que neste ano o gato-palheiro foi avistado 12 vezes. Desse total, duas vezes foi avistado o "palheiro melânico (preto)". "Todos os outros registros da espécie apresentava sua coloração característica", explicou Kennedy. A espécie é marrom com as patas pretas. No domingo, 5, o “bichano” foi visto de novo na reserva ambiental.
“Novamente encontrei o Palheiro, neste domingo. Estava fazendo o monitoramento e, ao chegar no prédio da administração do Parque, percebi um vulto na estrada que margeia nosso limite. Do outro lado existe uma plantação de soja. Desci do carro e fui iluminando devagar e vi que era um gato-palheiro. Ao me ver, ele atravessou nosso aceiro e adentrou a soja que foi plantada há poucos dias. Quando liguei novamente a lanterna eu estava a dois metros do bichano”, disse o pesquisador.
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