Resultados do marcador: Novas oportunidades

Cidade se destacou na área de serviços. Em maio, Anápolis fechou com saldo positivo de 193 vagas
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Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a cidade de Anápolis gerou, no mês de maio deste ano, 193 novas vagas de emprego. O número é superior ao apresentado pela capital (31).
Acontece que em Anápolis a Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho, Emprego e Renda, tem ofertado cursos de qualificação profissional aos interessados. O objetivo, segundo a pasta, é capacitar o trabalhador para o mercado. Consequentemente, esse candidato chegará mais preparado para a disputa das vagas ofertadas.
Os dados mostram, ainda, que os setores que mais geraram empregos em abril foram o de serviços (89) e indústria (74), embora os demais categorizados pelo Caged também tenham registrado números positivos. Um dos destaques está no ramo da construção civil. Apenas em 2019 foram 178 vagas ofertadas. A previsão, segundo a prefeitura é de crescimento, haja vista que intensificação das obras no período de estiagem.
No período acumulado de 2019, ou seja, ao longo de todo os seis primeiros meses, Anápolis somou 1002 novas vagas de emprego. Para a Secretária de Desenvolvimento Social do município, esses números são o resultado da boa gestão de políticas públicas de emprego na cidade. “Quando somos procurados para ofertar cursos gratuitos de qualificação, fazemos o trabalho completo de instruir, qualificar e encaminhar para o mercado de trabalho”, explica Erizânia de Freitas Lobo.
O Espaço da Oportunidade oferecido pelo município leva cursos gratuitos de qualificação a fim de capacitar a mão de obra dos interessados. A quantidade de vagas ofertadas pelo Sine da cidade também aumentou, graças ao trabalho de captação de vagas dos servidores da Prefeitura de Anápolis. Todos os dias, são ofertadas cerca de 300 vagas para diversas áreas de atuação

Douglas Tavolaro contratou o experimentado Américo Martins, ex-BBC, e estão dando sopa Cristina Serra, Mara Luquet, Thais Heredia, Evaristo Costa e Carla Vilhena
[caption id="attachment_163734" align="alignnone" width="620"] Américo Martins e Douglas Tavolaro: os dois vão comandar o jornalismo na CNN Brasil | Fotos: divulgação[/caption]
O americano Jeff “Amazon” Bezos poderia comprar a “Folha de S. Paulo”? Só em parte. No Brasil nenhum grupo estrangeiro pode adquirir mais do que 30% de um meio de comunicação. Daí a possibilidade de “laranjas”. A lei precisa mudar, pois o capital externo pode contribuir para melhorar a imprensa patropi e, sobretudo, para torná-la menos infensa ao controle de políticos.
O jornalista Douglas Tavolaro, ex-vice-presidente de Jornalismo da TV Record, e o Rubens Menin, dono da Construtora MRV Engenharia e do Banco Inter — o primeiro entra com o trabalho e o segundo, com o dinheiro —, vão colocar no ar, em 2019, a CNN Brasil. Trata-se de uma parceria e não há evidência de que Tavolaro e Menin — que tem recursos financeiros suficientes — sejam laranjas dos americanos.
A CNN Brasil pretende contratar cerca de 400 jornalistas — o que sinaliza que vai cobrir ao menos a América do Sul. Para vice-presidente de Conteúdo, Tavolaro contratou Américo Martins, ex-diretor de Jornalismo da BBC para a Europa e Américas. “Ajudar a lançar a CNN Brasil é um privilégio para qualquer jornalista. Trata-se de uma das marcas mais importantes e com maior credibilidade no jornalismo mundial. Esse projeto é muito importante para a renovação da imprensa no Brasil e é um orgulho participar desse desafio”, afirma o profissional.
A CNN Brasil deve mesclar jornalistas experimentados com profissionais jovens mas com alguma experiência em televisão. Como a TV Globo está rescindindo contratos e alguns repórteres-apresentadores deixaram a empresa espontaneamente — como Mara Luquet e Alexandre Garcia —, a oferta de bons profissionais não é pequena.
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O Portal Imprensa, citando Cristina Padiglione, do blog Telepadi, sugere que Carla Vilhena, Evaristo Costa e Sérgio Aguiar podem ser os primeiros a fechar com a CNN Brasil. Sérgio Aguiar saiu recentemente da apresentação do “Em Pauta”, da GloboNews. Ele disse que não houve problema com (redução de) salário. Apesar de sua contestação, o que se comenta, nos bastidores da Globo, é que pediu aumento salarial e, não conseguindo, pediu demissão — tendo em vista que a CNN Brasil já estava de olho em seu passe.
Há outros nomes disponíveis no mercado, como André Luiz Azevedo, Mara Luquet, Cristina Serra, Thais Heredia e William Waack. Na verdade, eles se recolocaram no mercado, mas talvez não rejeitem um convite, com salário e condições de trabalho decentes, da CNN Brasil. Até porque quem trabalhar na CNN no Brasil pode alcançar voos mais altos no futuro.

Rodrigo Rangel será o diretor da redação da revista online “Crusoé”