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Golpe político retira o PHS do controle de Eduardo Machado

Um grupo político, numa espécie de golpe “de Estado” ao estilo da República das Bananas, tomou o controle político do PHS de Eduardo Machado.

Tal grupo afirma que é definitivo. Mas aliados de Eduardo Machado contestam a informação.

Um fato é verdadeiro: Eduardo Machado organizou o PHS em todo o Brasil. Com o partido organizado, e chamado para discutir questões cruciais em Brasília, o olho grande de vários políticos cresceu. Ele teria sido traído por “amigos” e “aliados”.

Se tivesse um deputado federal em Goiás, Eduardo Machado dificilmente teria perdido o controle nacional do PHS.

Detalhe: a crise do PHS não tem a ver, no principal, com a política de Goiás. O golpe é de matiz nacional.

Heuler Cruvinel não assumiu Secretaria da Habitação para não disputar espaço com grupo de Lúcia Vânia

Ao saber que tinha de desfeudalizar a área, controlada pela senadora e pelo deputado Marcos Abrão, optou por não assumir o cargo [caption id="attachment_92472" align="aligncenter" width="620"] Heuler Cruvinel, Lúcia Vânia e Marcos Abrão | Fotos: Jornal Opção e reprodução[/caption] Ao descobrir que a área de habitação do governo de Goiás teria dois reis e uma rainha (e não da Inglaterra), Heuler Cruvinel (PSD) optou por dizer que ao vice-governador de Goiás, José Eliton, que não vai assumir a Secretaria de Habitação. Heuler Cruvinel teria poder real, não seria como uma rainha britânica, mas teria de dividi-lo com o deputado federal Marcos Abrão, do PPS, e com a senadora Lúcia Vânia, do PSB. A partir de certo momento, possivelmente, ocorreria algum conflito em termos hierárquicos. O presidente da Agehab, Luiz Stival, ligado a Abrão e Lúcia, provavelmente não acataria algumas determinações do parlamentar que representa Rio Verde. Ao perceber que, para mandar de fato na secretaria, teria de desfeudalizá-la do grupo de Lúcia Vânia, o deputado preferiu cair fora. Numa conversa com o chefe da Casa Civil, João Furtado, o deputado foi informado sobre como funcionaria a secretaria. Não gostou da divisão de poderes. Para consumo público, a explicação foi outra, mais lisonjeira, por certo. Heuler Cruvinel disse que o tempo é curto para construir 30 mil casas, pois teria de deixar o governo no fim de dezembro, porque vai disputar a reeleição. Na semana passada, Heuler Cruvinel estava conversando com alguns deputados e, de repente, saiu para telefonar. Estava com o rosto crispado. Pouco depois voltou, com ar mais tranquilo, e confidenciou que havia ligado para José Eliton para agradecer e informar que não assumiria a secretaria.