Resultados do marcador: Lula
Nos dormitórios, a situação teria sido ainda mais crítica
O ex-ministro entregou carta de demissão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta sexta-feira, 26
Movimentação integra um conjunto de ajustes do governo destinados a fortalecer sua sustentação política
Na reunião, Joesley tratou principalmente do tarifaço de 50% aplicado pelo governo norte-americano
O cenário mais competitivo, no entanto, é com Michelle. A ex-primeira-dama tem mostrado resiliência e crescimento, mesmo sem ocupar cargo público
A instituição, que representa a comunidade judaica brasileira, afirmou que as falas do presidente não respeitaram sequer o Ano Novo judaico (5786), que começa hoje
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira, 22, que a única palavra capaz de definir a situação na Faixa de Gaza é “genocídio”. A declaração foi feita durante conferência sobre a solução de dois Estados, promovida na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, que busca a coexistência pacífica entre Israel e um futuro Estado palestino.
“Como apontou a comissão de inquérito sobre os territórios palestinos ocupados, não há palavra mais apropriada para descrever o que está ocorrendo em Gaza do que genocídio”, declarou Lula.
O presidente ressaltou que os atos terroristas cometidos pelo Hamas são inaceitáveis e que o Brasil foi “enfático ao condená-los”. No entanto, destacou que o direito de defesa de Israel não justifica a “matança indiscriminada de civis”.
“O que está acontecendo em Gaza não é só o extermínio do povo palestino, mas uma tentativa de aniquilamento do seu sonho de nação”, acrescentou.
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Ao todo, serão ouvidos 2.004 brasileiros de todo o país até domingo, 15
Para entender os impactos e fundamentos econômicos por trás das declarações presidenciais, entrevistamos a economista Adriana Pereira de Sousa, doutora em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento e professora UEG
O Brasil se prepara para celebrar o seu 203º aniversário de Independência não com união, mas com um cisma político. No coração de Brasília, um aparato de segurança monumental, envolvendo 4.500 militares e um rigoroso sistema de vigilância com drones e 1.300 câmeras, será implementado não para conter uma ameaça externa, mas para mediar a guerra fratricida entre brasileiros.
Este 7 de Setembro, data que deveria simbolizar a soberania e a identidade nacional, será marcado por uma disputa entre partidos, que cooptam o simbolismo pátrio para seus embates ideológicos, revelando como a nação se perdeu em suas próprias divisões.
A origem desta crise remonta a uma estratégia da direita bolsonarista. Com Jair Bolsonaro em prisão domiciliar, aliados do ex-presidente, principalmente do PL, orquestraram um plano logístico para maximizar a presença em manifestações pelo país.
A tática envolve concentrar atos em capitais como Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília pela manhã, permitindo que lideranças viajem para o evento principal na Avenida Paulista, à tarde, considerado o epicentro dos protestos. Paralelamente, articularam a presença de Michelle Bolsonaro como a principal atração do ato em São Paulo, uma tentativa de galvanizar a base na ausência de seu principal líder.
Em resposta direta, partidos de esquerda e apoiadores do presidente Lula também convocaram suas próprias manifestações para a mesma data. A estratégia petista, por sua vez, busca reivindicar os símbolos nacionais, utilizando o slogan “Brasil soberano” e a bandeira verde e amarela, para defender uma agenda de resistência às pressões internacionais, notadamente do governo Trump, e apoiar as instituições democráticas.
Consequentemente, o que está sendo preparado não é uma celebração, mas um campo de batalha. De um lado, os bolsonaristas marcharão para criticar as investigações judiciais contra Bolsonaro, apoiar a aplicação da Lei Magnitsky contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) como Alexandre de Moraes, e vocalizar seu alinhamento com a política externa de Donald Trump. Do outro, os petistas sairão às ruas para defender a soberania nacional contra o que veem como interferência norte-americana e para apoiar o governo atual e o Judiciário.
Este antagonismo transforma a data mais simbólica do calendário cívico brasileiro em um lugar de antagonismos partidários, perdendo completamente seu significado universal. O 7 de Setembro não pertence a um partido, a um presidente ou a uma ideologia; pertence a todos os brasileiros.
A data que deveria ser um ponto de união tornou-se o ápice de uma disputa que enfraquece a democracia e aliena o cidadão comum, que vê a política não como um meio de melhorar o país, mas como um fim em si mesma, um jogo de poder onde a pátria é apenas um prêmio a ser conquistado.
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