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Baldy esteve perto de compor com Daniel Vilela mas quadro nacional deve levá-lo de volta a Eliton

[caption id="attachment_131168" align="aligncenter" width="620"] Fotos: Arquivo[/caption]

O presidente Michel Temer e o ministro Carlos Marun estão, de fato, pressionando o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, para que apoie a candidatura de Daniel Vilela (MDB) a governador de Goiás. Um repórter do Jornal Opção esteve em Brasília no lançamento de um livro do jornalista Hugo Studart, no restaurante Carpe Diem, e ouviu de repórteres e políticos que, apesar de possíveis desmentidos, chegou-se a pensar na demissão de Baldy e na nomeação de um indicado por Daniel Vilela. Mas Temer teria ressalvado que o cargo “é” do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do presidente do PP nacional, Ciro Nogueira, os padrinhos do político goiano. O cargo não é do MDB.

Na semana passada, Daniel Vilela esteve prestes a anunciar o apoio de Baldy à sua candidatura. Assim como de dois outros políticos da base governista. Mas houve um recuo depois da decisão do Centrão de apoiar o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, a presidente da República. Não apenas Ciro Gomes, o candidato a presidente do PDT, ficou na chapada. Alianças estaduais podem ter sido dinamitadas ante o acordão nacional.

Se o PP se afastasse de Geraldo Alckmin, para ficar com Henrique Meirelles, o postulante do MDB, ou Ciro Gomes, ficaria menos complicado para Baldy apoiar Daniel Vilela. Mas, se o PP ficar mesmo com Alckmin, a tendência é um alinhamento com o PSDB em Goiás. Ressalve-se que em nenhum momento Baldy deixou de conversar com os três principais pré-candidatos a governador de Goiás: Ronaldo Caiado, do DEM, Daniel Vilela e José Eliton, do PSDB.