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Secretaria de Segurança Pública é Inferno e Céu. José Eliton pode sair consagrado ou chamuscado

[caption id="attachment_59746" align="alignright" width="620"]Divulgação Divulgação[/caption] De um experimentado analista político: “Ao aceitar o desafio de gerir a Secretaria de Segurança Pública, o vice-governador José Eliton saiu da zona de conforto para a zona de risco. Porém, se melhorar a segurança pública do Estado, notadamente em Goiânia, sai consagrado e se tornará um candidato a governador, em 2018, dos mais consistentes e competitivos”. Quando o procurador de justiça Demóstenes Torres assumiu a Secretaria de Segurança Pública, com um rigoroso de apoio à polícia, muitos de seus críticos sugeriram que, se tinha alguma pretensão política, estaria começando a enterrá-la. Ledo engano. O procurador consagrou-se e, em seguida, elegeu-se e reelegeu-se senador. [relacionadas artigos="59736"] O que não se pode é assumir o cargo de secretário e não entender a especificidade do que é a polícia. Se o secretário é proativo, se não procura ficar enviando policiais para a Corregedoria, por motivos sem importância, a segurança pública melhora rapidamente. No entanto, se o secretário quiser posar de mocinho dos direitos humanos para as redes sociais e as mil ONGs de desocupados, vai contribuir para paralisar a polícia e, portanto, para aumentar a criminalidade. O secretário José Eliton, ao contrário de outros técnicos, entende isto muito bem. Seu discurso inicial foi extremamente bem recebido pelos policiais. Aliás, os policiais sabem que, como vice-governador, ele terá mais autoridade para pressionar o governo do Estado na busca por recursos e mais mão de obra qualificada. Por sua capacidade de articulação — tem se revelado um diplomata eficiente, abrindo portas (e nunca arrombando portas abertas) —, José Eliton também poderá melhorar as relações com o governo federal.