Resultados do marcador: Desfazendo mitos

[caption id="attachment_37357" align="aligncenter" width="620"] Filósofo britânico Roger Scruton | Foto: reprodução[/caption]
No Brasil, dada sobretudo a ditadura de 1964, passou-se a confundir conservadorismo com truculência, com cassação de mandatos, perseguição de adversários políticos e censura à imprensa. Pois o que o filósofo britânico Roger Scruton mostra, no livro “O Que É Conservadorismo” (É Realizações, 328 páginas, tradução de Guilherme Ferreira e apresentação de Bruno Garschagen), é que, na verdade, conservadorismo é outra coisa. Tem a ver com civilização e democracia — e nada a ver com barbárie.
Sinopse da editora: “Os capítulos deste livro seguem um critério de exposição analítica dos elementos principais do pensamento conservador. Por isso começa por explicar a atitude conservadora para depois esclarecer de que forma o conservadorismo se alicerça na ideia de autoridade, o que permite entender a importância da Constituição e o papel do Estado como defensor dos diferentes modos de vida de uma sociedade ordeira.
“A partir disso, é possível compreender a perspectiva conservadora a respeito da lei e da liberdade, que não é vista de forma abstrata nem absoluta, e da propriedade, que exerce uma função consagradora dentro da sociedade.
“Nos capítulos seguintes, o autor apresenta uma crítica à ideia de alienação do trabalho, faz uma defesa da existência e do funcionamento das instituições autônomas (família, instituições de educação, esportes competitivos), explica a aliança entre poder e autoridade para a composição do establishment (o grande objetivo interno da política e do governo) e apresenta a sua concepção de mundo público, formado pelo estado-nação, pelo estadista e pela política externa. Para encerrar a obra, é apresentada a contraposição entre liberalismo e conservadorismo.”