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Estado planeja criar Rede Comunitária

O governo do Estado pretende criar uma Rede Comu­nitária Escolar com a participação dos gestores e coordenadores das escolas. A proposta foi apresentada durante En­contro de Posturas Preven­tivas Escolares. Com isso, acredita-se que será possível para a PM trabalhar com um planejamento de ações preventivas em conjunto com a comunidade escolar. O comandante do Policiamento da Capital, coronel Wagner Vieira, propôs um desafio de 40 dias para que as escolas de Palmas se organizem por meio da Rede Comunitária Escolar como forma de prevenir incidências de conflitos presentes nas escolas.

Contas são aprovadas com ressalva

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) emitiu parecer favorável pela aprovação das contas consolidadas do ex-governador do Estado Si­queira Campos (PSDB), referentes ao ano de 2013, em que pese o Tribunal ter apresentado mais de 100 ressalvas e recomendações. Uma delas, apresentadas pelo relator do processo e presidente do órgão, Manoel Pires, foi a ausência de registro de despesa orçamentária.

Cidades com menos dinheiro em 2015

[caption id="attachment_26394" align="alignleft" width="620"]Leonardo Cintra: “Se continuar assim, as prefeituras vão falir” | Foto: Gustavo Oliveira Leonardo Cintra: “Se continuar assim, as prefeituras vão falir” | Foto: Gustavo Oliveira[/caption] O primeiro decêndio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) é 28% menor que o primeiro repasse do Fundo feito no mesmo período do ano passado. De acordo com o presidente da Associação Tocantinense de Municípios (ATM), prefeito de Almas, Leonardo Sette Cintra, para a maioria absoluta dos municípios do Tocantins, classificados no coeficiente 0.6, a perda em dinheiro supera o valor de R$ 70 mil. “Ser prefeito no Tocan­tins é cada dia mais difícil. O sacrifício orçamentário a que os municípios pequenos estão submetidos é quase desumano. A cada mês, velhas e novas obrigações nos são impostas sem a devida compensação financeira. Se continuar assim, vamos falir”, reclama o presidente. Leonardo Cintra informa que em diversos municípios, o Programa Bolsa Família, do Governo Federal tem aporte financeiro superior ao FPM do município. “O governo federal tirou dos governos municipais a condição de cuidar da sua própria comunidade e tem nos submetido a situações de penúria orçamentária e social”, lastima Cintra.

João Emídio quer desbancar Cintra na ATM

Duas chapas disputam a diretoria da Associação Tocantinense de Municípios (ATM). Uma liderada pelos prefeitos Leonardo Cintra (Almas), que postula a reeleição, e Assilon Soares (Arapoema), e outra liderada pelos prefeitos João Emídio de Miranda (Brasilândia) e Joaquim Azevedo (Taipas). A eleição ocorrerá no próximo dia 29, das 9 às 17 horas, no auditório da entidade.

Secretário da Educação defende fortalecimento da diversidade cultural no currículo escolar

[caption id="attachment_25702" align="alignleft" width="300"]Adão Francisco: “Precisamos ir além do que já é a experiência na escola" / Foto: Divulgação Adão Francisco: “Precisamos ir além do que já é a experiência na escola" / Foto: Divulgação[/caption] Para atingir o objetivo maior do projeto de gestão em educação do Estado, o novo secretário, Adão Francisco de Oliveira, diz que pretende trabalhar em cinco pontos: a formação continuada do corpo docente; a implantação de escolas de referência do campo; o atendimento às demandas da categoria dos servidores da educação; a valorização do trabalho dos servidores através do mérito; e o fortalecimento da diversidade cultural no currículo escolar. Logo que assumiu a pasta, Adão Francisco se reuniu com os servidores para falar de suas metas, destacando que o foco da gestão será voltado para uma maior humanização da educação básica tocantinense. Durante sua primeira fala aos servidores da pasta, o aviso de Adão foi: de que muito mais do que promover educação em tempo integral, a meta da nova gestão é fortalecer a educação integral. “A educação integral implica em implantarmos junto às crianças, uma formação emocional e afetiva, lúdica e criativa. É ir além do que já é a experiência na escola, que é a laboral e cognitiva”. Ou seja, de acordo com o secretário, nos próximos anos deverá, de fato, educar seus alunos. “Temos a necessidade de permitir a todos os educandos e educandas do nosso Estado que se tornem sujeitos de caráter crítico e participativo. E dentro do domínio da crítica, exercer sua autonomia”. Para a implantação de políticas públicas efetivas no âmbito da educação, o gestor destaca a importância de exercer um trabalho integrado entre secretarias afins. De acordo com ele, a ação conjunta é o caminho mais eficiente para atingir os objetivos na educação tocantinense. “As políticas públicas precisam ser integradas. Precisamos, por exemplo, da parceria com a Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude, precisamos trabalhar juntos com a Secretaria de Desen­volvimento Econômico, Turismo e Trabalho”.

Missão é retomar caixa do Estado

A nova estrutura organizacional do Estado aponta uma redução mínima de 20%. Conforme a lei determina, em alguns casos na estrutura geral do Estado mais de 50%. E assim será com o novo organograma apontado pelo secretário da Fazenda, Paulo Afonso, quem também destaca outras medidas a serem adotadas para recuperar o caixa do Estado. “Em relação à receita, nós vamos cuidar de promover o Refis [Programa de Recuperação Fiscal] que alcance até os débitos de 2014 e também faremos um implemento no monitoramento dos contribuintes para melhorar as arrecadações junto aos contribuintes”, explica.

Unitins precisa ser remodelada e Seduc terá de ajudar

[caption id="attachment_25697" align="alignleft" width="300"]Governo quer promover reformas e fazer da Unitins uma referência Governo quer promover reformas e fazer da Unitins uma referência / Foto: Divulgação[/caption] O secretário estadual da Educação e Cultura (Seduc), professor Adão Francisco de Oliveira, e a reitora da Universidade Esta­dual do Tocantins (Unitins), Elisân­gela Glória Cardoso, deram início ao processo de discussão de parcerias viáveis entre as duas instituições, no sentido de fortalecer a educação no Estado. O secretário acha que existe possibilidade de Universidade atuar em alguns dos cinco pontos que deverão nortear a gestão educacional. A proposta, segundo o professor Adão Francisco, é aproveitar principalmente os núcleos de pesquisa da Unitins para a capacitação dos professores e criação de cursos técnicos. O secretário destaca a importância estratégica da Unitins no processo de desenvolvimento do Estado. De acordo com ele, a universidade tem papel fundamental na formação pedagógica e profissional da população. “Precisa­mos desenvolver economicamente o Estado. Temos na Unitins um núcleo de pesquisa riquíssimo que é a Unitins Agro. Nela, existe uma parte voltada para o grande produtor e outra parte voltada para a agricultura familiar. Temos que regionalizar esta parte e ampliar o acesso”, diz. Conforme o professor Adão Francisco, regionalizar as ações possibilita um maior aproveitamento das características locais que, no Tocantins, são muito diversas. “Podemos criar centros estratégicos de ensino tomando como base as riquezas de cada região. No Bico do Papagaio, por exemplo, a agroecologia é uma demanda que será muito proveitosa”, explica. De acordo com a reitora da Unitins, a universidade pode contribuir de maneira efetiva no desenvolvimento integrado do Tocan­tins. Segundo ela, o trabalho em conjunto fortalece as ações a serem planejadas. “Vamos criar um grupo de trabalho para pensar todo o desenvolvimento do Estado. Te­mos que pensar este desenvolvimento através dos eixos econômico, social, cultural, educacional e político”. Além disso, segundo a reitora, a Unitins poderá ser um centro para capacitação do corpo docente da rede estadual de ensino. “A Unitins pode contribuir também no sentido de capacitar os professores fortalecendo o ensino nas escolas”.

R$ 40 milhões de economia

Ao todo foram feitas 41 nomeações, sendo 17 secretários, além de subsecretários e presidentes de autarquias. Em seu discurso, após dar a posse aos secretários e assinar as suas primeiras medidas de governo, no auditório do Palácio Ara­guaia, o governador Marcelo Miran­da (PMDB) destacou que o Estado está passando por um enxugamento da máquina. “Auste­ridade, planejamento, transparência, criatividade, inovação e resultados. Nós vamos trabalhar com meritocracia”, avisou o governador. Segundo Miranda, que conseguiu diminuir praticamente 50% das secretarias de Estado, com essa medida, o Estado fará uma economia financeira de aproximadamente R$ 40 milhões.

Nilton Franco para presidente?

A bancada que comporá a base aliada do governador Marcelo Miranda (PMDB) na Assembleia Legislativa terá que entrar em consenso para saber quem será o candidato à presidência da Casa, a partir do dia 1º de fevereiro. Segundo o deputado eleito Nilton Franco, seu nome é consenso entro a futura bancada do PMDB, que, além dele, é composta pelos deputados eleitos Rocha Miranda e Elenil da Penha. “Estou firme e forte na disputa”, sustenta Nilton, que foi prefeito de Pium entre 2005 e 20012.

Novo comando da PM aposta na informatização para diminuir os índices de criminalidade no Estado

O novo comando da Polícia Militar do Tocantins, composto pelo comandante-geral, coronel Glauber de Oliveira Santos e pelo chefe do Estado Maior, coronel Edvan de Jesus Silva, apresentou o plano de gestão. Ele prevê, entre outras prioridades, a modernização institucional da entidade, bem como uma atuação mais incisiva na tomada de medidas para diminuir os índices da criminalidade. Segundo o comandante-geral, para a corporação alcançar seus objetivos serão tomadas medidas como a elaboração de um planejamento estratégico de acordo com as necessidades do órgão, assim como serão criados programas de valorização do mérito, “que permitam maior proximidade com as unidades militares do interior e com a sociedade”. Outro ponto que está previsto nas ações do novo comando é a revitalização dos sistemas da informação, visto como item de grande importância para o combate à criminalidade. Também será adotada a filosofia de policiamento comunitário, traçando um plano específico para que todas as esferas de comando atuem nesse viés. A proposta ainda prediz a aquisição de novas armas, letais e não letais, e equipamentos para viabilizar de maneira eficaz o trabalho do policial militar. “A questão é que precisamos buscar uma mudança na cultura organizacional da PM e estimular a inovação nos processos, adaptando-os às necessidades existentes de informatização, planejamento, criação de projetos, aparelhamento da tropa e valorização do policial militar. E através de uma atuação conjunta com os demais órgãos de segurança pública, cremos que será possível alcançar resultados satisfatórios no combate ao crime e na manutenção de uma sociedade mais segura para todos nós”, ressalta Glauber.

Kátia Abreu, a ministra que terá a função de expandir a classe média na agricultura, é conhecida por atritos com movimentos sociais

[caption id="attachment_9060" align="alignright" width="620"]Kátia Abreu: tem tudo para ser uma boa ministra, mesmo que seja detentora de opiniões fortes que, às vezes, lhe causam atritos com setores da sociedade Kátia Abreu: tem tudo para ser uma boa ministra, mesmo que seja detentora de opiniões fortes que, às vezes, lhe causam atritos com setores da sociedade[/caption] Nos últimos anos, Katia Abreu (PMDB) saiu de um partido de oposição, o DEM, passou pelo PSD e chegou ao principal aliado do governo, o PMDB, em outubro do ano passado. A aproximação com Dilma começou quando a presidente ainda era ministra da Casa Civil e foi diagnosticada com câncer em 2009. Na ocasião, ela escreveu uma carta à presidente se solidarizando no processo de tratamento. Depois disso, a aproximação das duas se intensificou quando Kátia Abreu foi recebida algumas vezes pela presidente na condição de representante do setor agrícola, já que ela preside a Con­federação Nacional da Agri­cultura (CNA). Agora, reeleita senadora para mais um mandato de oito anos, Kátia Abreu assume o Ministério da Agricultura deixando a vaga para Donizete Nogueira, que toma assento na cadeira na condição de seu primeiro suplente nessa legislatura. O interessante é observar que Kátia Abreu tem o compromisso de resgatar os pequenos produtores e facilitar sua ascensão na pirâmide social, embora acredite que os movimentos sociais sejam responsabilidade de outro ministério. “Todos os produtores que tiverem um pedaço de chão terão o nosso apoio. Aque­les que não têm terra ainda, nós temos outro ministério encarregado deste tema que é o do Desen­volvimento Agrário. É o Incra que vai resolver as questões com os movimentos sociais”, observa. Kátia Abreu sempre sofreu ataques e resistências por parte de alguns segmentos sociais, principalmente os Sem-Terra. Chegou a ser apelidada de “rainha do motosserra” e “miss desmatamento” pelo movimento Greenpeace. Sofreu resistência até por parte do Grupo JBS, principal financiador da campanha à reeleição de Dilma Rousseff. Tal resistência se dá, em grande parte, devido às suas opiniões fortes em relação a alguns assuntos. Ela é a favor, por exemplo, de que a demarcação de terras indígenas deixe de ser uma atribuição da Fundação Nacional do Índio (Funai) e passe para a alçada para o Con­gresso Nacional. “Se for da vontade do governo e do povo brasileiro dar mais terra ao índio, que o façam. Mas não à custa dos que trabalham duro para produzir o alimento que chega à mesa de todos nós”, escreveu há dois anos em sua coluna na “Folha de São Paulo”. Em setembro deste ano, no mesmo periódico, a nova ministra já havia atacado ambientalistas. “Há um sentido pejorativo que foi atrelado à palavra desmatamento, como se ela significasse um ato voluntário e arbitrário de destruição da natureza. Embora isto possa ocorrer, sobretudo quando a propriedade não é assegurada, como acontece com os madeireiros ilegais na Amazônia, a realidade é bem outra. Se comemos, é porque a terra foi cultivada e não deixada à sua forma nativa”, disse Kátia Abreu à época. A questão: isso a impedirá de ser uma boa ministra? Não.

Carlos Amastha tem jogado pesado para ser reeleito em 2016

Recentemente, durante solenidade de entrega de 300 casas populares, do programa “Minha Casa Minha Vida”, o prefeito de Palmas, Carlos Amashta (PP), elogiou a presidente Dilma Rousseff (PT) ao criticar seus antecessores, referindo-se ao programa habitacional do governo federal em parceria com os governos estaduais e municipais. “A cidade não fazia o dever de casa nos projetos”, ironizou o prefeito, num recado implícito ao ex-prefeito Raul Filho, que deixou o PT e pretende se candidatar novamente ao Paço Municipal em 2016, embora ainda não tenha se filiado a uma nova legenda. Amastha, depois de seus impropérios políticos, resolveu investir pesado na cidade, com vista a ser reeleito em 2016. A Câmara de Vereadores já o autorizou a contrair empréstimo no valor de R$ 35 milhões para obras de qualificação de vias urbanas. Ao tecer elogios rasgados a Dilma Rousseff pela sua política habitacional, fez a seguinte observação: “O político que botou a tinta na caneta, que assinou, que bancou todas as críticas e todas as oposições contra este projeto (Minha Casa Minha Vida), está lá em Brasília, nossa presidente Dilma”.

Paulo Mourão pode ser o novo presidente da Assembleia Legislativa

[caption id="attachment_24532" align="alignleft" width="400"]montagem tocantins Paulo Mourão (acima) tem mais chances, dada sua proximidade com o novo governador. Porém, é certo que deverá disputar a presidência com mais três nomes da base: Toinho Andrade (no alto), José Bonifácio e Nilton Franco / Foto: montagem Fotos: Divulgação (Paulo Mourão) e Diretoria de Comunicação (Toinho, José Bonifácio e Nilton Franco[/caption]   O PT já definiu que tem candidato à presidência da Assembleia Legislativa, cuja eleição da mesa diretora acontece daqui a pouco mais de um mês. O nome ungido pelo partido é o deputado eleito e ex-prefeito de Porto Nacional Paulo Mourão. Da base do futuro governador Marcelo Miranda (PMDB) são quatro os pré-candidatos: juntam-se a Mourão, Toinho Andrade (PSD), José Bonifácio (PR) e Nilton Franco (PMDB). Um deles deve ser ungido por Miranda e todos estão em franco processo de articulação. Pesa em favor de Mourão o seu preparo político e o seu traquejo em aglutinar apoio, além de ter bom trânsito junto ao governador eleito. No entanto, outros ingredientes devem pesar nesse processo, como: convencer parte do grupo que fará oposição ao novo governo. O parlamentar petista já foi secretário de Marcelo Miranda em gestão anterior e se relaciona bem com a senadora e ministra anunciada Kátia Abreu (PMDB). Embora tenha sido reeleito pela coligação de Sandoval Cardoso (SD), José Bonifácio apoiou Marcelo Miranda e, por isso, pode ser que mantenha sua candidatura. Ele já disse que sua candidatura é avulsa e tenta ganhar a simpatia das duas alas da Casa. É polêmico por natureza, mas coerente em seus posicionamentos. Toinho Andrade, também de Porto Nacional, a exemplo de Mourão, ainda que tímido na tarefa de articular, espera que seja o preferido de Marcelo Miranda. Nilton Franco corre por fora, mas está em conversações com as lideranças de todos os partidos com representação na Casa. Entende que, pelo fato de ser do mesmo partido do governador eleito, leva uma ligeira vantagem sobre os outros postulantes. Do lado da bancada que fará oposição ao novo governo, o único que se apresentou como postulante foi o deputado Osires Damaso (DEM), que é o atual presidente.

Sem finalizar os trabalhos, CPI do Igeprev acaba em pizza

[caption id="attachment_24526" align="alignleft" width="620"]Foto: Aragão: “Se tivesse vontade de fazer, teríamos até delação premiada aqui” / Divulgação Foto: Aragão: “Se tivesse vontade de fazer, teríamos até delação premiada aqui” / Divulgação[/caption] Como já se previa, a CPI do Instituto de Gestão Previdenciária do Tocantins (Igeprev) vai mesmo acabar em pizza. Não há mais tempo de os membro da comissão apresentarem qualquer resultado prático sobre as investigações, mesmo porque os principais depoentes não compareceram para prestar seus depoimentos. Argumenta-se que a CPI pode ser reinstalada na próxima legislatura. Diante da impossibilidade de dar prosseguimento aos trabalhos, o presidente da CPI, deputado Stálin Bucar (SD), propôs aos membros da comissão o encerramento do levantamento sem a produção de relatório. “Aguardávamos a presença dos convocados e não foi possível a vinda deles”, argumentou o parlamentar que, a partir do próximo ano, ficará sem mandato. “Concordo até em encerrar a CPI, mas tem que apresentar o mínimo do relatório. Eu me preocupei desde o início e falei que faria um relatório paralelo”, diz o deputado Sargento Aragão (Pros), membro da comissão, que também ficará sem mandato a partir de 2015. “Se o MPE tivesse aberto um procedimento, com vontade de fazer, teríamos até delação premiada aqui. Não temos procedimento real, o que para mim é uma vergonha”, lamenta Aragão. O deputado defende também, para que seja adicionado no relatório a ser produzido, a informação de que já existe procedimento investigatório em relação ao Igeprev, conduzido pela Superin­ten­dên­cia da Polícia Federal do Tocantins e pelo Ministério Público Federal (MPF). Porém, o processo tramita em segredo de Justiça. Segundo Aragão, a Procu­radoria da República no Tocantins informou que existe um mandado de segurança nas mãos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Roberto Barroso, protocolado em novembro de 2014 e que visa “impedir a investigação” dos órgãos. O parlamentar apresentou requerimento para solicitar o nome do responsável pelo mandado e, assim, adicionar a informação no relatório.

Amastha investe em ações que dão visibilidade

O elenco de ações que o prefeito Carlos Amastha vem realizando após as eleições tem lhe dado visibilidade política. Recentemente, ele assinou quatro Termos de Cooperação Técnica (TACs) com a presidente do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ-TO), Ângela Maria Prudente. O primeiro tem como objetivo a disponibilização pelo município de Palmas de dez vagas por semestre no Programa Jovem Empreendedor da Se­cretaria Municipal de Desenvol­vimento Econômico e Emprego, ao Tribunal de Justiça para provimento por adolescentes egressos do Sistema Socioeducativo da Comarca de Palmas. O segundo tem como objeto a disponibilização pela prefeitura da capital, por intermédio da Se­cretaria de Desenvolvimento Rural, de profissionais para elaboração de projeto de paisagismo e cultivo de hortaliças, e para ministrarem aulas teóricas e práticas com insumos necessários, nas dependências do Centro de Atendimento Socioedu­cativo (Case) de Palmas. No terceiro, o objeto é a disponibilização pelo município de Palmas, por intermédio da Se­cretaria Municipal da Educação (Semed), de um professor de música com os instrumentos e equipamentos necessários para ministrar aulas teóricas e práticas aos adolescentes privados de liberdade no Centro de Atendimento Socio­educativo (Case) de Palmas. O quarto TAC tem como objeto a disponibilização pelo município de quatro estagiários do curso de Direito para desempenharem atividades no âmbito das Varas dos Feitos das Fazendas e Registro Público.