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O discurso do deputado Zé Roberto (PT), na sessão de terça-feira, 19, teve tom de lamento. Ele anunciou que será realizada uma reunião, no dia 1º de maio, com membros do diretório estadual do seu partido, para tratar de possível rompimento da aliança política do PT com o governo do Tocantins. Segundo o parlamentar, a decisão ocorre em razão das deputadas federais Josi Nunes e Dulce Miranda, ambas do PMDB, terem votado a favor do encaminhamento do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT), na Câmara dos Deputados, no domingo, 17. Ele argumentou que o voto das duas parlamentares reflete a falta de compromisso delas e do Governo do Estado com o PT, partido aliado nas eleições de 2014. “Essas deputadas traíram os trabalhadores que as elegeram em 2014 e o governo também esqueceu a nossa aliança, uma vez que ele foi eleito com a ajuda do PT”, disse contrariado o deputado. Em resposta, o deputado Valdemar Junior (PMDB) saiu em defesa das parlamentares, alegando que o deputado Zé Roberto está enganado em acreditar que os trabalhadores vão se chatear com Miranda e Nunes, pela tomada de posição na votação. “Pesquisas apontam que grande parte da população é a favor do impeachment e, por isso, se votaram “sim” estão a favor do povo, não contra”, frisou. Valdemar também destacou que as duas deputadas têm trabalho realizado no Estado e trajetória política que garantem votos suficientes para que se reelejam sem apoio do PT.
A deputada federal Josi Nunes (PMDB) usou a tribuna da Câmara Federal na terça-feira, 19, para ressaltar suas expectativas após a aprovação da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, pela Casa. “Não sabemos qual será o resultado deste processo no Senado, mas a aprovação da abertura deste processo de cassação por esta casa, sem dúvida alguma, configura momento de oportunidade, de amadurecimento e de reparo”, ressaltou. Ao reforçar que não gostaria que o país estivesse passando por esta situação, Josi afirmou ainda, que assim como muitos brasileiros, nas eleições de 2014, defendeu a chapa formada pela coligação PT/PMDB. “Votei, acreditei, apostei em dias melhores, mas infelizmente não foi o que aconteceu. Venderam um programa de governo cheio de esperanças e promessas. Entregaram um país estagnado, com gastos públicos muito superiores as suas receitas e mergulhado nos mais profundos níveis de corrupção”, concluiu. Para a deputada, é preciso redirecionar os rumos do país. “Nós que apoiamos este governo, só nos restou uma tomada de atitude. É preciso redirecionar nossa bússola. A bússola deve estar voltada para a recuperação da economia, para o combate intransigente à corrupção, para a realização de reformas”, ponderou. A peemedebista defendeu ainda, a pacificação do Congresso e de todos os brasileiros. “E quando eu digo pacificação, falo no sentindo de romper muros. O Brasil é um país só. Não faz sentindo dividirmos o país em coxinhas, não coxinhas, petralhas, não petralhas, elite e trabalhadores, ou sul/sudeste, norte/nordeste. Essa divisão não faz sentindo. O momento agora é de pensarmos em uma saída para sanar todas essas crises pelas quais o país está passando e buscar alternativas que melhorem a vida de todos os brasileiros, sem exceção”, argumentou a parlamentar peemedebista.

[caption id="attachment_64250" align="alignnone" width="620"] Ex-prefeito Raul Filho: multa e impossibilidade de se candidatar[/caption]
A Justiça Federal do Tocantins determinou o início imediato do cumprimento das penas restritivas impostas ao ex-prefeito de Palmas Raul Filho (PR) que foi sentenciado em 2012 por crime ambiental, com base no artigo 63 da Lei nº 9.605/98.
O ex-prefeito de Palmas deverá efetuar o pagamento de multa estabelecida e prestar serviços à comunidade, além de ficar impossibilitado de se candidatar a qualquer cargo eletivo, uma vez que teve os direitos políticos suspensos. A audiência admonitória está designada para o dia 9 de maio, às 15h30, quando serão estabelecidas as condições e tempo de cumprimento das penas restritivas de direitos.
Raul filho, ainda em 2008, teria construído em Área de Preservação Permanente, às margens do lago da usina Luiz Eduardo Magalhães, em Miracema do Tocantins, sem a necessária licença. Segundo laudo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a construção suprimiu vegetação nativa, compactou e impermeabilizou o solo, contribuindo para a erosão da área e assoreamento do lago, além de influenciar negativamente a fauna e a flora nativas.
O Republicano havia sido condenado em 2012, contudo o ex-prefeito havia obtido liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendendo a execução da pena. Em 2015, ao julgar o mérito da ação, o STJ não conheceu do recurso e cassou a liminar que suspendia a execução da pena. Como Raul Filho deixou de ser prefeito e perdeu o foro privilegiado, o processo foi remetido à Justiça Federal no Tocantins e o MPF pediu a execução definitiva da pena, por entender que não há nenhum outro impedimento à sua imediata aplicação.
No Plenário do Senado Federal, na sessão ocorrida na segunda-feira, 18, o senador Ataídes Oliveira (PSDB), ratificou o entendimento de que Dilma Rousseff (PT) efetivamente cometeu crimes de responsabilidade. O senador tucano lembrou que o pedido de impedimento baseou-se em uma série de fatos, dos quais a Comissão Processante da Câmara ateve-se a dois crimes: a abertura de créditos suplementares e o empréstimo a bancos estatais. Para o senador, a Constituição Federal e a Lei de Responsabilidade Fiscal mostram de forma “insofismável” as infrações da presidente da República. Ataídes Oliveira ainda criticou o destino dos recursos das chamadas pedaladas fiscais, salientando que parte do dinheiro foi usado para o que chamou de “Bolsa Empresário” e “Bolsa Latifundiário”. Ataídes Oliveira fez questão de destacar que nenhum dos críticos do impeachment no Congresso Nacional disse que a lei está errada, apesar de terem classificado o processo como “golpe”. E finalizou em tom constestador: “Convençam o povo, convençam a nós, senadores, de que não houve crime. Mostrem para nós que este governo tem competência para mudar toda essa balbúrdia que ele fez na nossa economia”.
A Câmara dos Deputados analisa proposta que considera como típicas de Estado as atividades próprias da profissão de administrador, quando realizadas por profissionais ocupantes de cargo efetivo no serviço público federal, estadual e municipal. Nesses casos, será exigido registro no Conselho Regional de Administração. A classificação está prevista no Projeto de Lei 4403/16, do deputado Carlos Henrique Gaguim (PTN), que preceitua que carreiras típicas de Estado são aquelas que integram o núcleo estratégico do Estado, requerendo maior capacitação e responsabilidade do profissional. Segundo o deputado, o objetivo é garantir aos administradores ocupantes de cargos efetivos no serviço público a condição de carreira de Estado em razão das responsabilidades técnicas da função, como a ordenação de despesas, de planos de cargos e salários, de planos administrativos e orçamentários e de prestações de contas. “É competência do administrador gerenciar os órgãos públicos e responder tecnicamente pelos resultados”, resume o autor. O projeto acrescenta a medida à Lei 4.769/65, que trata da profissão de administrador.
Em decisão unânime na quarta-feira, 13, o Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ/TO) revogou a liminar que desobrigava o Paço municipal e a empresa Dias Fernandes & Almeida Ltda. de prestar as contas do evento denominado “Carnaval Palmas 2013- Todos os ritmos, uma só alegria”. Ao seguir o voto da relatora, desembargadora Maysa Vendramini Rosal, os desembargadores negaram provimento ao agravo de instrumento da empresa e confirmaram a decisão de 1ª Instância que dá o prazo de 30 dias para que o Executivo e a empresa apresentem os documentos comprobatórios do valor arrecadado, sua origem, destinação e totalização. Os autores da ação popular são os vereadores Lúcio Campelo (PR), Joaquim Maia (PV) e Iratã Abreu (PSD) e o ex-deputado estadual Marcelo Lelis (PV), que questionaram na Justiça a realização, sem licitação, do carnaval apoiado pela Prefeitura de Palmas, por meio da empresa privada que também teria integrado a campanha eleitoral do candidato eleito, prefeito Carlos Amastha (PSB). Os autores consideraram que ao autorizar a empresa a realizar o carnaval, contratar artistas, contrair despesas e captar recursos, a prefeitura deveria "imprescindivelmente”, respeitar os princípios “da licitação, da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da finalidade, sob pena de constituir-se em ato de improbidade administrativa”.
Apenas Felicio Costa (PTB), Marilon Barbosa (PSB) e Adão Ìndio (PSL) compareceram à sessão de terça-feira, 19, contudo, os dois últimos abandonaram a sessão em andamento, deixando Felício em situação constrangedora. Calado e sem reação, o petebista ouviu as reclamações dos sete parlamentares da oposição cujas presenças garantiram, ao menos, a abertura da sessão e discussões parlamentares, todavia, a sessão foi encerrada mais uma vez, sem votação de matérias. O presidente da Câmara, Rogério Freitas (PMDB), e os vereadores Lúcio Campelo (PR), Júnior Geo (Pros), Milton Neris (PP) e Pastor João Campos (PSC) denunciaram o que denominam de “manobra do prefeito” para colocar a sociedade contra a Câmara. A ausência dos vereadores da base, conforme Freitas, é resultado de “um boicote feito pelo executivo municipal para dar a impressão de que os vereadores da Câmara estão querendo inviabilizar o governo”. De acordo com o presidente, a estratégia do Executivo consiste em esvaziar as sessões de forma proposital, a fim de impedir o quorum mínimo para votação das matérias. “A pauta está trancada há mais de três semanas”, explicou Freitas. “Quando não é de interesse do governo não tem quórum.” O presidente do parlamento municipal esclareceu ainda que uma medida provisória enviada pelo prefeito, que trata da concessão de benefício pecuniário para a compra de equipamentos por parte dos servidores da Saúde, está trancando a pauta. A matéria está sob a relatoria do líder do prefeito Folha Filho (PTN) que, assim como os demais governistas, não compareceu à sessão. Rogério Fretias disse que o prefeito faz acordo com servidores, com os sindicatos, mas estes não vão receber o benefício porque os vereadores da base não comparecem à sessão para votar e resumiu: “O prefeito trata, mas não cumpre". Segundo apurou o Jornal Opção, os vereadores da base estariam recebendo instruções do prefeito para esvaziarem as sessões pelo aplicativo Whatsapp, tendo em vista que prefeito e uma comitiva de secretários municipais estão em Punta Cana, na República Dominicana, onde participam de um casamento. O chefe do executivo municipal não tem interesse que as matérias sejam votadas durante a sua ausência. O vereador Milton Neris ressaltou que nas escolas da rede municipal falta dinheiro para a compra de merenda escolar adequada. Há mais de dois meses as crianças estariam recebendo apenas bolacha e leite no lanche. “E o prefeito está em Punta Cana fazendo graça. E quem é que está pagando essa gracinha? É o cidadão palmense, porque o prefeito e os secretários que estão lá, estão ganhando para não trabalhar.” Indignado, Lucio Campelo subiu à tribuna e, se referindo ao posicionamento dos vereadores da base, declarou: “O parlamento está sem autonomia, senhor presidente, e isso me incomoda”. Outro insatisfeito foi Júnior Geo, que questionou se realmente os demais colegas foram eleitos para representar a sociedade ou o interesse do executivo. Já o Pastor João Campos considerou a atitude dos faltosos uma postura extremamente prejudicial para a Casa Legislativa.

[caption id="attachment_63884" align="alignnone" width="620"] Governador Marcelo Miranda e secretário de Saúde, Marcos Musafir: retomando obra em unidade de saúde | Foto: Divulgação[/caption]
O governo estadual retomará as obras do Hospital Geral de Palmas. A obra tem custo de R$ 85 milhões e vai dobrar a capacidade de leitos do hospital. Antes de assinar a ordem de serviço, o governador Marcelo Miranda (PMDB) visitou o canteiro de obras acompanhado da vice-governadora, Claudia Lelis (PV), do secretário da saúde, Marcos Musafir, e outras autoridades. Com a liberação de mais de R$ 45 milhões, as obras no HGP estão sendo retomadas e quando estiverem concluídas, o número de leitos de internação salta de 196 para 400. O número de leitos de UTI também aumentará de 26 pra 60.
Marcelo Miranda destacou que a saúde deve ser encarada como prioridade. “Coube a mim, sem desmerecer cada governante que deu sua contribuição, depois de tanta luta e momentos difíceis retomar esta obra. Vamos encarar a saúde como nossa família, como prioridade e pensando no futuro. Vamos buscar novos profissionais para que juntamente com os melhores que aqui estão continuem a prestar este trabalho cada dia mais humanizado.”

Dock Junior
[caption id="attachment_63880" align="alignnone" width="620"] Empresários com o secretário da Fazenda, Edosn Nacimento: reunião produtiva[/caption]
Representantes de associações ligadas ao comércio e contabilistas de Araguaína saíram satisfeitos de uma reunião com o secretário de Estado da Fazenda, Edson Ronaldo Nascimento, na quarta-feira, 13, na sede da Sefaz. “Estamos otimistas e com perspectivas superadas com essa reunião. O canal foi aberto com a Sefaz”, disse o presidente da Associação Comercial e Industrial de Araguaína (Aciara), Márcio Parente.
O secretário mostrou interesse na lista de reivindicações dos empresários, na qual consta a desburocratização de alguns serviços da administração tributária e, prontamente, solicitou às entidades documento oficializando sugestões para que os técnicos façam estudos do que poderá ser atendido.

Dock Junior
[caption id="attachment_63877" align="alignnone" width="620"] Deputado Olyntho Neto: “Governador foi sensato”[/caption]
O governador Marcelo Miranda (PMDB) foi elogiado pelo parlamentar Olyntho Neto (PSDB) na sessão de terça-feira, 12. Miranda, no sábado, 9, durante o lançamento da Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins), anunciou decreto de estado de emergência em razão da perda de 30% da safra 2015/2016. Olyntho chamou a decisão de sensata e informou que ela atende a uma solicitação do parlamentar que, com os deputados Cleiton Cardoso (PSL) e Junior Evangelista (PSC), recorreu ao governo em apoio aos agricultores prejudicados pela estiagem.
Este decreto vai permitir aos produtores negociarem suas dívidas com mais facilidade. A estiagem que atingiu o Tocantins provocou um prejuízo de R$ 1,054 bilhão, conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A maior perda foi registrada na produção de soja, principal produto das exportações tocantinenses, com quebra de 670 mil toneladas, seguida do milho, 420 mil toneladas, feijão, arroz, amendoim e sorgo.
Dock Jùnior Os parlamentares tocantinenses aprovaram, por unanimidade, na sessão de quarta-feira, 13, o empréstimo para a construção da nova ponte sobre o Rio Tocantins no município de Porto Nacional. A instituição escolhida pelo Estado é o UniCredit e o valor total é de 36 milhões de euros. A ponte é um importante canal de acesso dos tocantinenses e se encontra em estado precário de conservação. Por causa disso, as autoridades restringiram o tráfego de veículos mais pesados, o que obrigou caminhões a buscar outros trajetos mais longos, onerou o custo do frete e afetou a competitividade do agronegócio.
Dock Junior Foi aberto na quarta-feira, 13, o processo licitatório para construção do Bus Rapid Transit Sul (BRT - Palmas Sul), com a sessão de lances e a classificação das propostas de preços. Ao todo, sete empresas se inscreveram das quais, seis efetivamente participaram dos lances eletrônicos. A melhor classificada foi a Construtora Artec S/A, cujo lance foi de R$ 262,490 milhões. Esta foi a primeira etapa do certame. Se os documentos apresentados pela vencedora no prazo legal preencher os requisitos, a Comissão de Licitação a declarará vencedora e abrirá eletronicamente os prazos para recursos. Para o prefeito Carlos Amastha, o BRT é uma obra de fundamental importância para a qualidade de vida e desenvolvimento da cidade. “Palmas precisa de um sistema de transporte de qualidade e eficiência que atenda as necessidades dos moradores. Estamos pensando a cidade a longo prazo. Palmas está em franco crescimento e esta obra é fundamental inclusive para adensar a cidade”, ressalta Amastha. Para dar maior celeridade à implantação do BRT, o projeto foi desmembrado em duas partes: Palmas Centro e Palmas Sul, que consiste na implantação de uma sistemática de transporte com operação regulada por sistema de planejamento, gestão e controle operacional inteligente, circulando em faixa exclusiva e segregada, estações localizadas nos canteiros centrais das avenidas, com embarque em nível e pagamento antecipado nas estações. O corredor do BRT - Palmas Sul contará com 14,48 km de extensão, no trajeto da Avenida NS-15 (Avenida Parque), através do complexo esportivo da futura Vila Olímpica, sentido Avenida NS-10, até a ponte sobre o Ribeirão Taquarussu e, a partir daí, estendendo-se por toda a região Sul da cidade. O corredor contemplará os setores Bertaville, Jardim União Sul, Jardim Aureny III, Lago Sul, Jardim Janaína, Jardim Aeroporto, Jardim América I e II e Jardim Taquari.
Dock Júnior Da tribuna da Câmara Municipal de Palmas, na quarta feira, 13, o vereador Professor Júnior Geo (Pros) lembrou os colegas que acordo firmado pelo Executivo com os professores da rede de ensino municipal não vem sendo cumprido. A categoria teria se reunido com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet) para debater as reivindicações não atendidas e definir novas estratégias de cobrança diante do acordo não cumprido pela gestão. Segundo o parlamentar, os professores continuam enfrentando dificuldades quanto a ausência da eleição de diretores, as progressões atrasadas, a climatização e superlotação das salas. “Temos que ficar atentos a respeito de possíveis ações por parte da categoria. Não estou afirmando que existirá greve, mas se o município faz acordo e não cumpre, quem acaba sendo penalizado são os professores e a sociedade”, afirmou Geo.
Dock Júnior O vereador Lúcio Campelo cobrou o pagamento da empresa contratada para fazer roçagem e limpeza dos espaços públicos da capital. Conforme o parlamentar, a prefeitura está firmando um novo contrato com a mesma empresa, no valor de R$ 12 milhões, contudo não pagou o contrato anterior. Campelo reclamou que as ruas, quadras e avenidas de Palmas estão sujas, com o lixo e mato alto ampliando o risco de infestações de doenças e proliferação do mosquito transmissor da dengue e zika vírus. O parlamentar criticou a administração municipal por gastar o dinheiro público em decoração de Páscoa e Natal, em festas e eventos, ao invés de priorizar demandas que amenizariam as dificuldades da população, tais como o abastecimento de remédios e a reativação das salas de aula destinadas aos alunos portadores de necessidades especiais. O parlamentar ressaltou que já é mês de abril e este grupo de alunos até agora não iniciaram o ano letivo por falta de dinheiro para contratar professores especialistas. Na opinião do vereador, não falta dinheiro, mas sim, prioridade da gestão para o setor da educação.
Dock Júnior O Ministério Público Estadual (MPE) se reuniu na quarta-feira, 13, com representantes da Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adapec) e com proprietários de laticínios legalizados para discutir sobre a intensificação do combate ao comércio clandestino de produtos de origem animal no Estado. A reunião foi conduzida pela promotora de Justiça Araína Cesárea D'Alessandro, coordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias do Consumidor (Caocon), e contou com a presença de 11 proprietários de laticínios de diversas regiões do Estado, além de quatro técnicas da Adapec. Os proprietários de laticínios reclamaram da concorrência desleal por parte dos produtores clandestinos, que não pagam impostos nem seguem as normas técnicas de produção, o que torna seus produtos mais baratos. Após ouvir os produtores, a promotora lembrou que comercializar produtos alimentícios em desacordo com as normas legais, além de expor consumidores a risco, é prática criminosa, passível de punições nas esferas administrativa, cível e criminal. Ela destacou como medida mais importante o fortalecimento das vigilâncias sanitárias municipais, em termos de capacitação técnica de seus agentes e da cobrança de fiscalizações mais rigorosas e constantes em todos os municípios. Outra medida de combate diz respeito à intensificação das denúncias sobre o funcionamento de laticínios irregulares, que podem ser feitas à Ouvidoria do MPE ou ao serviço Disque Defesa, da Adapec. A orientação é que sejam feitas denúncias detalhadas, sobretudo quanto à localização desses estabelecimentos.