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Recuperação do Diário do Manhã é positiva para o mercado. Saída pode ser migração total pra internet

[caption id="attachment_77768" align="alignright" width="620"]batistao Jornalista Batista Custódio[/caption] Leio, nas redes sociais, jornalistas criticando duramente o jornal “Diário da Manhã” e seus proprietários. Entendo suas “dores”, pois reclamam — com razão — que não receberam direitos trabalhistas. Mas não torço, em hipótese alguma, para que o jornal feche as portas. Pelo contrário, torço para que se recupere. O “Diário da Manhã”, dirigido pelo jornalista (mais do que empresário) Batista Custódio — já foi editado por Washington Novaes, por João Bosco Bittencourt e por mim —, tem uma bela história, que não pode ser esquecida sob os escombros dos problemas do presente. No futuro, quando se fizer o balanço dos prós e contra — o problema trabalhista é grave, admito —, a história do “Diário da Manhã” será positiva, talvez até altamente positiva. Fazer jornal é uma atividade heroica, especialmente num Estado em que a iniciativa privada avalia que não precisa anunciar. Daí a dependência do poder público. A versão impressa de um jornal diário é caríssima e, por isso, alguns jornais estão migrando para a internet, no exterior e no Brasil. Há duas saídas para o “Diário da Manhã”. A migração total para a internet, que extinguiria o custo com impressão e distribuição, ou a publicação de edições impressas mais compactas. Para um jornal que está em crise, tendo recorrido à recuperação judicial, na 3ª Vara Cível, a versão impressa do “DM”, é muito grande.