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As articulações para comandar o segundo maior município goiano estão a todo vapor. Aparecida de Goiânia tem quase 330 mil eleitores. É o segundo maior colégio eleitoral, perdendo apenas para Goiânia e ficando à frente de Anápolis. Dentre os cotados, João Campos, delegado da Polícia Civil e pastor evangélico, é apontado como possível candidato bancado pelo ex-prefeito Gustavo Mendanha.

Mesmo sem ter conseguido a vaga de senador, ficou em quinto lugar no resultado geral, o presidente do Republicanos em Goiás foi o mais votado em Aparecida de Goiânia e aparece em pesquisas recentes na frente dos demais cotados para o chefe do executivo da cidade.

Outro da lista é Vilmar Mariano, também conhecido como Vilmarzinho (Patriota) que seria uma escolha natural do substituto de Mendanha. Se Vilmar Mariano não emplacar, Professor Alcides (PL) pode aparecer para suprir essa lacuna. Outro concorrente seria o presidente da Câmara Municipal, o vereador André Fortaleza (MDB). A participação dele, contudo, dependeria de Daniel Vilela – ou de mudança de partido. Ele e Vilmarzinho vivem em clima de “guerra fria” na cidade.

Delegado Waldir Soares (União Brasil) tem domicílio eleitoral na cidade e parece ser bem avaliado pelos eleitores. Se obtiver o apoio do governador ou algum cargo que possa mantê-lo em evidência para ser lembrado até 2024 pode ser candidato apto a buscar a cidade. Ele foi o terceiro colocado na disputa para o Senado.

O ex-bolsonarista reeleito Glaustin da Fokus (PSC) também pode estar na disputa, já que além de empresário goza de prestígio na cidade. Entre analistas, a quantidade de nomes demonstra fragilidade da candidatura do atual prefeito, que parece menor que os que a cidade já teve, como Maguito e Mendanha. Um dos indicativos para a diluição do seu poder seria exatamente essas constantes brigas com a Câmara. André Fortaleza investiga sua gestão e avisa que será candidato a prefeito. O dirigente do Legislativo nunca fez o mesmo com Mendanha.