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Terras ocupadas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no último fim de semana na Bahia estão em disputa judicial. A empresa proprietária, Cia Ferro Ligas da Bahia (Ferbasa), emitiu comunicado afirmando que as terras não são improdutivas, mas integram um projeto de silvicultura e estão cedidas à comunidade local de Planaltino em comodato para produtores de leite utilizarem como pastagem e manejo bovino.

Do total de 580 hectares, cinco estão ocupados. No comunicado ao mercado, utilizado por empresas para prestar esclarecimentos à Comissão de Valores Mobiliários e à própria Bolsa de Valores, a Ferbasa negou problemas de saúde financeira, como argumentou o MST. Ao anunciar a ocupação, os sem-terra informaram ainda que pretendiam cultivar arroz na região, classificada pelo movimento como pertencente a uma empresa “falida” e que “abandonou” as terras, que seriam destinadas à monocultura de eucalipto.