Casas Legislativas entram em recesso no dia 17 de julho e ao voltarem, em agosto, as sessões passam a ficar mais lentas, em razão das campanhas eleitorais

Antes das eleições de outubro, as votações no Congresso Nacional costumam passar por um período de “paralisação eleitoral”. As Casas Legislativas entram em recesso no dia 17 de julho e ao voltarem, em agosto, as sessões passam a ficar mais lentas, em razão das campanhas eleitorais.

Deputado federal por Goiás, Elias Vaz (PSB) afirmou que essa lentidão depende dos presidentes das Casas Legislativas. “O que dizem é que, historicamente, a Câmara sempre, nos meses de agosto e setembro, tem uma produtividade baixa. Particularmente acho isso um absurdo, a Câmara tem que continuar funcionando normalmente. Dizem que isso é uma tradição, mas a Câmara é muito presidencialista, então depende do presidente da Casa. Eu espero que o presidente da Câmara e o presidente do Congresso tenham compreensão que essas coisas mudaram com o passar dos anos. Eu acho que a sociedade espera que o parlamento funcione normalmente nesse período. Os problemas do Brasil continuam e não há o que justifique a quase paralisação das duas Casas”, defendeu.

A três meses das eleições, o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira (PP), deve dar celeridade para que algumas propostas sejam votadas antes do dia 17. Uma delas é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Auxílios, que cria benefícios sociais e amplia programas já existentes, por meio da abertura de R$ 41,25 bilhões em créditos extraordinários, e institui estado de emergência até o final do ano. A matéria ganhou “tramitação especial” para ser votada de forma mais rápida.