Texto altera diversos pontos que haviam sido colocados no esboço que foi enviado aos partidos da coligação da campanha petista no dia 6 de junho

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) oficializaram as diretrizes do plano de governo da chapa nesta terça-feira, 21. O texto consolida o discurso com o qual pretendem disputar o Planalto. 

O plano altera diversos pontos que haviam sido colocados no esboço que foi enviado aos partidos da coligação da campanha petista no dia 6 de junho. Há manutenção da revogação do teto de gastos, suavização do trecho que trata da reforma trabalhista e mais ênfase à proteção ao meio ambiente, à imprensa e valorização da carreira policial. O texto também menciona a política de preços de combustíveis, cuja alta se tornou um percalço para a campanha pela reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).

A campanha também propõe uma nova legislação trabalhista de “extensa proteção social”, com especial atenção aos autônomos. “Revogando os marcos regressivos da atual legislação trabalhista, agravados pela última reforma e restabelecendo o acesso gratuito à justiça do trabalho”, diz o texto, que não defende mais a revogação completa da reforma realizada durante o governo Temer.

Foi excluída uma menção de veto à volta do imposto sindical, que desagradou lideranças da Força Sindical, que preferem que o debate sobre a contribuição obrigatória seja feito somente durante o eventual governo.