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Abelardo Vaz hesita e Celsinho Borges deve ser candidato a deputado estadual pelo PP

[caption id="attachment_6660" align="alignleft" width="800"]Celsinho Borges, Francisco Teixeira, Roberto Balestra, Vilmar Rocha e Marconi Perillo Celsinho Borges, Francisco Teixeira, Roberto Balestra, Vilmar Rocha e Marconi Perillo[/caption] O deputado federal Roberto Balestra (PP) disse ao Jornal Opção que iria bancar o nome do advogado e ex-prefeito de Inhumas Abelardo Vaz para deputado estadual na eleição de 5 de outubro deste ano. No entanto, Abelardo Vaz disse ao jornal que sua candidatura não está definida. O jovem líder do PP afirma que, além de estrutura, precisa de apoio político fora de Inhumas. Noutras palavras, não estaria motivado. Ele prefere permanecer na advogacia. Na dúvida, Celsinho Borges pôs seu nome na praça e deve ser candidato a deputado estadual pelo PP, e com o apoio de Roberto Balestra. Ele agora aguarda o apoio de Abelardo Vaz. Celsinho Borges está se movimentando e recentemente se encontrou com Roberto Balestra, com o governador Marconi Perillo, com o pré-candidato a senador Vilmar Rocha e o com o ministro da Integração Nacional, Francisco José Coelho Teixeira. Um dos segredos do jovem político do PP é sua motivação, o que, hoje, Abelardo Vaz não tem.

Marconi tem feito questão de elogiar a conduta de José Eliton. Bom sinal para o vice

O deputado federal Ronaldo Caiado (DEM) pode até ser candidato a senador na chapa majoritária do governador Marconi Perillo. Mas vale acrescentar que o tucano-chefe tem feito uma série de elogios, públicos e internos, ao vice-governador José Eliton (PP). Marconi quer ser pragmático? sim. Por isso, é possível que Caiado seja incorporado à sua frente política. Política se faz com paixão, mas sem esquecer que é uma atividade racional. Noutras palavras, no meio do percurso, às vezes é preciso fazer mudanças para que se mantenha o poder. Mas o tucano-chefe está sempre sugerindo, nas conversas com os aliados, que é preciso prezar pelos companheiros, por aqueles que, nos bons e maus momentos, ficam juntos e defendem o governo e seus aliados. Durante a CPI do Cachoeira, quando muitos atacavam o governador, José Eliton não arredou pé, dando apoio moral e, mesmo, orientação jurídica. Marconi, desde aquele momento, ficou muito próximo do vice-governador. Hoje, o aprecia não apenas como aliado político -- gosta dele como amigo. José Eliton pode até não ser mantido como vice -- diga-se que, no momento, é o nome mais citado pelo tucano-chefe --, mas Marconi o quer por perto, por considerá-lo um parceiro de verdade, leal, presente. Até um amigo.  

Iris Rezende, o velho, tenta submeter Antônio Gomide e Vanderlan Cardoso, que representam o novo

[caption id="attachment_6509" align="alignright" width="620"]Iris Rezende e Marconi Perillo: a candidatura do primeiro é um instrumento que pode renovar, indiretamente, o segundo político | Foto: Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção Iris Rezende e Marconi Perillo: a candidatura do primeiro é um instrumento que pode renovar, indiretamente, o segundo político | Foto: Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Mesmo desorientado, sem norte e desunido, o PMDB de Iris Rezende praticamente exige que líderes e pré-candidatos de outros partidos subordinem-se ao seu projeto — se projeto há. O ex-prefeito de Anápolis Antônio Gomide (PT) garante que será candidato a governador de Goiás na eleição de 5 de outubro deste ano. Mais: faz uma pré-campanha intensiva em todo o Estado, expondo o que planeja fazer. Sobretudo, como é desconhecido, num Estado com dimensão de país — em que o Entorno do Distrito Federal não sabe o que se passa no Norte —, está se apresentando aos eleitores, à sociedade civil. No entanto, cada vez que se abre os jornais e se acessa as redes sociais, está lá a desconfiança: vai ou não vai apoiar Iris para governador, submetendo-se e aceitando ser vice ou candidato a senador? O jovem petista frisa: não vai compor com o PMDB no primeiro turno. É candidatíssimo, pois. Por que, inquire o ex-prefeito de Anápolis, Iris não investe na renovação e não o apoia para o governo, e ele próprio não disputa o Senado? Vanderlan Cardoso, pré-candidato a governador pelo PSB, é outra “vítima” do peemedebismo. É raro o dia em que não se torna “vice” de Iris (ou do governador Marconi Perillo, do PSDB). Quando não é citado como vice, é apontado como candidato a senador numa composição com o peemedebista. Afirma-se: se Iris apoiar o candidato a presidente da República pelo PSB, Eduardo Campos, Vanderlan poderia ser o seu vice. É uma hipótese plausível, mas o PMDB nacional pressionaria Iris para “fechar” com a presidente Dilma Rousseff. Por que, porém, Iris não aceita ser candidato a senador na chapa de Vanderlan? Gomide e Vanderlan percebem, com clareza, que uma candidatura de Iris Rezende, de 80 anos, torna a candidatura de Marconi mais “nova”. É como se, direta ou indiretamente, o peemedebista renovasse o tucano-chefe.

Júnior Friboi: quem acredita num general que abandona as tropas no meio da guerra?

[caption id="attachment_6507" align="alignright" width="620"]Júnior Friboi: o general e político relutante dificilmente conseguirá ser candidato em 2018. Ele não “saca” a política | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Júnior Friboi: o general e político relutante dificilmente conseguirá ser candidato em 2018. Ele não “saca” a política | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Imagine se, no Dia D da Segunda Guerra Mundial, na Normandia, o comandante dos Aliados, por uma contrariedade qualquer, tivesse abandonado seus soldados e oficiais ao deus-dará. Primeiro, seria destituído. Se­gundo, jamais voltaria a comandar. Terceiro, perderia, para sempre, a confiança dos comandados. O quase-peemedebista Jú­nior Friboi constituiu um exército poderoso, rico, grande e motivado nos quatro cantos do Estado. Antes, nos tempos em que o marechal Iris Rezende mandava sozinho, o exército peemedebista andava mambembe e reunia-se quase que exclusivamente nos períodos eleitorais. Com o general Friboi, o exército ganhou armas, vestes e calçados novos e passou a receber soldos decentes. Até o coronel Duda Mendonça foi contratado para rever as táticas e a estratégia das forças armadas renovadas. Entretanto, antes de a guerra começar — o Dia D, a batalha contra o governador Marconi Perillo, outro marechal —, as tropas peemedebistas começaram a brigar entre si. Iris, atirador de elite, saiu de seu tanque e atirou em Friboi. O balaço foi certeiro. Friboi cauteloso, com receio de ferir um marechal, não reagiu. Levado à enfermaria, foi “operado” e, em poucos dias, o médico de plantão, o general Maguito Vilela, o liberou para novo embate. Porém, ao observar que Iris agora armara-se com uma metralhadora, o general Friboi, temoroso de novo ferimento, decidiu fugir da batalha interna. Sem pensar duas vezes, ou pensando basicamente nos seus próprios interesses, a sobrevivência pessoal, o general Friboi — ao contrário de um Winston Churchill, que, com a Inglaterra praticamente no chão, decidiu continuar lutando contra o nazista Adolf Hitler — abandonou seus soldados e oficiais. Os tenentes Sandro Mabel, Leandro Vilela, Marcelo Melo, Daniel Vilela e os sargentos Paulo Cezar Martins e Waguinho Siqueira, ao perceberem a fuga do comandante-em-chefe, ficaram desesperados. No início, ficaram receosos e não aceitaram o comando do marechal Iris. Porém, sem outro líder, submeteram-se. A contragosto. Metáforas militares à parte, Friboi fez o que não se faz na guerra e na política: abandonou os aliados, deixando-os na chapada. Um líder, político ou militar, não pode ser relutante ou acovardar-se. De algum modo, Friboi “entregou” seus aliados ao leão ferido, Iris. Sem qualquer consideração. Aos aliados mais próximos, informou que não vai abandoná-los. Pode até ser que não o faça em termos financeiros, mas em termos de liderança já os abandonou. Friboi frisou também que vai se preparar para a disputa do governo em 2018, pelo próprio PMDB. Mas com qual exército vai para a batalha daqui a quatro anos? Como o exército vai permanecer o mesmo, quem vai apoiá-lo? Quem vai acreditar no general que abandona a tropa no meio não da guerra, mas da quase-guerra?

Sem Júnior Friboi na disputa, a deputada federal Flávia Morais vai aliar-se ao governador Marconi Perillo

A deputada federal Flávia Morais e seu marido, o médico e ex-prefeito de Trindade George Morais, já foram aliados do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Agora, por uma questão de sobrevivência política, voltarão a aliar-se ao tucano-chefe. A líder do PDT tem afinidade com o pré-candidato a governador pelo PSB, Vanderlan Cardoso, mas este não conseguiu organizar uma chapa consistente para deputado federal. Se acompanhá-lo, Flávia sabe que não voltará para Brasília. Daí a reaproximação com Marconi. O prefeito de Trindade, Jânio Darrot, não está colocando ne­nhum obstáculo à aliança de Flávia e Marconi. Só não vai apoiá-la para deputada. Inicialmente, Flávia planejava aliar-se a Júnior Friboi, mas, como este abandonou seu projeto de disputar o governo pelo PMDB, migrou para o projeto tucano.

PMDB aposta que terá Vanderlan Cardoso ou Ronaldo Caiado na chapa majoritária

[caption id="attachment_2178" align="alignright" width="300"]Foto: Jornal Opção Online/Fernando Leite Foto: Jornal Opção Online/Fernando Leite[/caption] Perguntado por um peemedebista se vai com chapa pura para a disputa do governo de Goiás, Iris Rezende disse que fará o impossível para conquistar pelo menos um aliado político de peso para a chapa majoritária. O líder do PMDB quer incorporar Antônio Gomide (PT), Vanderlan Cardoso (PSB) ou Ronaldo Caiado (DEM). Acredita que o menos difícil é Caiado. O DEM nacional quer o deputado na chapa do governador Marconi Perillo, mas há resistência ao seu nome. Nas conversas com aliados, Iris tem confidenciado que Gomide está determinado a ser candidato a governador e admite que o PT nacional não deve pressioná-lo para retirar a candidatura. Vanderlan também quer disputar o governo e dificilmente abre mão da cabeça de chapa. Porém, numa única hipótese comporia com o peemedebista: se este apoiar Eduardo Campos (PSB) para presidente da República. Aí Vanderlan não teria como não aceitar ser o vice do peemedebista. A chapa ficaria forte Iris e Vanderlan são da Grande Goiânia, região que reúne o maior eleitorado do Estado. O DEM (nacional e local) força a barra para que Caiado participe da chapa do governador Marconi, como candidato a senador. O presidenciável do PSDB, Aécio Neves, veio a Goiás única e exclusivamente para conversar com o tucano-chefe sobre o assunto. Mas nada ficou definido. Não que Marconi rejeite Caiado, apesar do contencioso histórico entre ambos, mas o governador gostaria de ouvir, publicamente, uma sinalização em defesa de sua candidatura por parte do deputado, que, até agora, não fez nenhuma manifestação. Por enquanto, a chapa governista é Marconi para o governo, José Eliton (inimigo figadal de Caiado), do PP, para vice e Vilmar Rocha, do PSD, para o Senado. A chapa alternativa, tida como mais forte eleitoralmente, inclui Marconi para o governo, Vilmar para vice e Caiado para o Senado. No entanto, como a articulação está demorando, é possível que Iris, e não Marconi, leve o passe de Caiado. Se fechar com Caiado, o PMDB irá para a disputa possivelmente com a seguinte chapa: Iris para o governo, Samuel Belchior (PMDB) na vice e Senado para o Senado.

Prefeito de Jataí deve ficar neutro ou vai compor com o tucano Marconi Perillo

O prefeito de Jataí, Humberto Machado, é considerado como um dos mais eficientes gestores de Goiás. Filiado ao PMDB, era entusiasta da candidatura do empresário Júnior Friboi a governador de Goiás. Devido a um contencioso antigo, disse a um aliado que não sobe no palanque de Iris Rezende, que deve ser o candidato do partido a governador em outubro deste ano, nem que a vaca tussa em aramaico ou iídiche. A tendência de Humberto Machado é pela neutralidade — até para não ser acusado de “traidor” pelo irismo. Mas os tucanos de Jataí vão tentar atrai-lo para uma aliança com o governador Marconi Perillo. O tucano-chefe mantém, há anos, uma relação cordial e de admiração com o prefeito. Ele já tentou, sem sucesso, atrai-lo para o PSDB. Humberto Machado pode até não fechar com Marconi. Porém, entre o tucano e Iris, prefere muito mais o primeiro. Um irista, ouvido pelo Jornal Opção, é taxativo: “O prefeito de Jataí é um político rancoroso e, se não apoiar Iris, deixará evidenciado que não é partidário”.

Falta de esperança dos jovens reforça, nas redes sociais, tese do voto nulo

[caption id="attachment_6502" align="alignright" width="300"]Luiz Moura: suspenso pelo PT por ligação com o PCC | Foto: Divulgação Luiz Moura: suspenso pelo
PT por ligação com o PCC | Foto: Divulgação[/caption] Os políticos têm de ficar de olho numa informação que circula nas redes sociais, no momento ainda meio dispersa: muitos usuários — médicos, advogados, professores — dizem que vão anular o voto na eleição de 5 de outubro. Políticos afirmam que em praticamente todas as eleições é assim, mas, no final, o voto nulo é menos significativo do que se esperava. Mas na disputa deste ano pode ser diferente. Por três motivos. Primeiro, o descontentamento com os políticos, de todos os partidos, é crescente e há uma falta de esperança generalizada. De­talhe: a revolta não é apenas dos muito jovens. Segundo, o PT, que durante anos representou uma bandeira ética, se tornou um partido tão fisiológico quanto qualquer outro. Em São Paulo, o partido tem um deputado estadual, Luiz Moura, que mantém ou manteve ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC), uma organização criminosa. Suspendê-lo não elide o fato de que foi eleito pelo PT. Terceiro, milhares de jovens não acreditam na representação política. Por isso saem às ruas para protestos pacíficos ou violentos.

Os “12 mais” para deputado federal de Goiás na eleição de outubro deste ano

[caption id="attachment_6497" align="alignleft" width="400"]Iris Araújo, Rubens Otoni e Giuseppe Vecci: favoritíssimos | Fotos: Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção Iris Araújo, Rubens Otoni e
Giuseppe Vecci: favoritíssimos | Fotos: Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O Jornal Opção ouviu líderes políticos de vários partidos e pediu para que elegessem os “12 mais” para deputado federal na eleição de 5 de outubro deste ano. Tanto na situação quanto na situação há a aposta de que, com ou sem desgaste nas bases do PMDB, Iris Araújo tende a ser a mais bem votada. Há quase um consenso de que Giuseppe Vecci (PSDB), Thiago Peixoto (PSD) e Rubens Otoni (PT) vão disputar o segundo lugar. O petista é, aliás, o mais cotado para o segundo posto, mas pode até superar Iris Araújo. Depois do pelotão de frente, Daniel Vilela (PMDB) é apontado como um dos favoritíssimos — ao lado de Alexandre Baldy (PSDB). Este é citado como o “candidato da estrutura”. Em seguida, foram mencionados Jovair Arantes (PTB) e Magda Mofatto (PR) — que, acredita-se, podem figurar entre os mais votados. No pelotão intermediário aparecem, com louvor, João Campos (PSDB), Olavo Noleto (PT), Antônio Faleiros (PSDB) e Pedro Chaves (PMDB). É óbvio que lista de favoritos não é, nem poderia ser, uma lista de eleitos. Alguns dos mencionados pelos líderes partidários podem ficar de fora. E, como a lista incluiu apenas 12 nomes, e existem 17 vagas, há outros favoritos, mencionados, mas não como “estrelas supremas”. Eis os nomes: Eduardo Machado (se disputar), do PHS, José Mário Schreiner, do PSD, Marcelo Melo (se disputar), do PMDB, Sandes Júnior, do PP, Roberto Balestra, do PP, Armando Vergílio, do Solidariedade, Heuler Cruvinel, do PSD, Paulo do Valle, do PMDB, Waldir Soares (PSDB) e Gilvan Máximo (PRB).

Daniel Vilela pode ser o grande nome do PMDB para a disputa do governo em 2018

Em tempo de Copa do Mundo de Futebol, não custa lembrar que, quando o técnico da Seleção Brasileira de 1958 disse “você pega a bola e dribla o primeiro beque. Quando chegar o segundo, você dribla também. Aí vai até a linha de fundo, cruza forte para trás, para o Vavá marcar” (o gol), Garrincha, o craque chapliniano, replicou, certeiro: “Tudo bem, [Vicente] Feola, mas o sr. já combinou com os russos?” Júnior Friboi disse a um deputado federal e a um deputado estadual que é jovem — tem 54 anos — e pode esperar para disputar a eleição para governador em 2018 pelo PMDB. O problema é que falta combinar com os russos, no caso os peemedebistas, notadamente a família Vilela. O prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, quer disputar mandato de senador naquele ano. As duas vagas devem ser disputadas pelo peemedebista e pelo governador Marconi Perillo. Mas Maguito pode apostar mais alto e bancar seu filho, o deputado Daniel Vilela, para o governo.

Grupo de Heuler Cruvinel aposta que, sem apoio direto de Friboi, Paulo do Valle não oferece perigo

O deputado federal Heuler Cruvinel (PSD) andava meio macambúzio, acreditando que a candidatura do médico e empresário Paulo do Valle (PMDB) poderia contribuir, ao dividir os votos de Rio Verde, para uma possível derrota eleitoral. Ao perceber a intensa divisão do eleitorado local, saiu em busca de apoios em outras cidades, até na distante Goiânia. Entretanto, com a renúncia de Júnior Friboi, que estava bancando a candidatura de Paulo do Valle, Cruvinel tranquilizou-se. O peemedebista deve manter a candidatura. Mas, sem o apoio direto do empresário da JBS, que não deverá ter presença ativa na campanha, tende a desidratar-se.

Líder do PHS diz que Aécio Neves pressiona Marconi por vaga para Caiado na chapa majoritária

O presidente nacional do PHS, Eduardo Machado, diz que o governador Marconi Perillo é o lutador de boxe que está no ringue, sozinho, à espera dos adversários — que, por enquanto, não têm coragem de enfrentá-lo. “A eleição de 5 de outubro deste ano vai ser a mais fácil da vida de Marconi. Os adversários estão batendo-cabeça e não têm projetos para ampliar a modernização de Goiás”, afirma.

Nas conversas com Marconi, o líder do PHS afirma que o sente “leve”, “feliz” e “tranquilo”. “Há, não um processo de acomodação, e sim a sensação de dever cumprido.”

Sobre a composição da chapa majoritária, Eduardo diz que o presidenciável Aécio Neves está pressionado para que Marconi abra uma vaga para o deputado federal Ronaldo Caiado. “Mas, pelo que sei, não há nada definido. Até porque a política local se define no local. Evidente, porém, que o tucano goiano quer se manter em bons termos com o senador mineiro.”

Aliado afirma que Marconi aposta que desistência de Friboi tem a ver com baixos índices nas pesquisas

Um aliado do governador Marconi Perillo pediu sua opinião sobre a desistência de Júnior Friboi, mas o tucano-chefe não estava muito interessado em discutir o assunto. Como o aliado insistiu, o tucano-chefe teceu um breve comentário. Ele acredita que o empresário desistiu porque as pesquisas mostraram que não tinha viabilidade eleitoral.

Com dados do “DataFriboi”, instituto fictício, Friboi andou dizendo que já tinha 22% das intenções de voto — o que nenhum instituto sério confirma.

Se Marconi for reeleito, Jayme Rincon deve ser candidato a prefeito de Goiânia

[caption id="attachment_4849" align="alignleft" width="300"]Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] A eleição de 2014 vai criar um novo tempo na política de Goiás. Se o governador Marconi Perillo for reeleito, o presidente da Agetop, Jayme Rincon (PSDB) — conhecido pelo empresariado como Jayme Gestor e Jayme Resolve Tudo (tal sua eficiência e agilidade) — provavelmente será candidato a prefeito de Goiânia, em 2016, com a vereadora Cristina Lopes (PSDB) ou o vereador Virmondes Cruvinel (PSD) na vice. O deputado federal Sandes Júnior (PP) disse ao Jornal Opção que gostaria de ser vice de Jayme Rincon. A disputa possivelmente será com candidatos do PT e do PMDB. Dificilmente os dois partidos vão se unir na próxima disputa, devido ao conflito de 2014.

Eduardo Machado avalia que Iris Rezende pode bancar Vanderlan Cardoso para o governo

O presidente do PHS nacional, Eduardo Machado, é sobretudo um formulador político. Eis uma de suas teses: “Não ficarei surpreso se, amanhã, entre o dia 14 e o dia 30 de junho, Iris Rezende, do PMDB, e Vanderlan Cardoso, do PSB, anunciaram uma composição político-eleitoral”.

Agora, a informação diferenciada: “Todos dizem que Iris não abre da candidatura ao governo. Porém, e ele surpreender, provando que não é tão ortodoxo, e bancar Vanderlan para o governo e disputar mandato de senador? Não ficarei espantado. O sonho de Iris é derrotar o governador Marconi Perillo. Para tanto, faria qualquer acordo político”.