Tocantins
Tem cara nova no plenário da Assembleia Legislativa. Trata-se do suplente Elenil da Penha (PMDB), que estreou como deputado na semana passada. Elenil é suplente da oposição, mas chegou ao plenário pelas mãos do governo e assumiu a cadeira do deputado Raimundo Palito, que pediu licença para assumir a Secretaria do Trabalho e Assistência Social (Setas). Elenil é de Araguaína, onde foi vereador por quatro mandatos, em três foi presidente da Câmara. É o terceiro suplente da coligação tendo obtido 10.736 votos.
O deputado José Bonifácio (PR) recuou da decisão de acompanhar o deputado José Augusto Pugliesi (PMDB), que comunicou ao plenário a retirada do seu nome da CPI do Igeprev. Bonifácio vai continuar na CPI, mas sem expectativa de que possa investigar alguma coisa. Ele alerta que a comissão como está composta caminha não para apurar alguma coisa sobre os escandalosos desvios de recursos do Instituto de Previdência do Estado, mas para conceder habeas corpus ao ex-secretário de Relações Institucionais Eduardo Siqueira Campos, o principal responsável pelas aplicações temerárias que deram um prejuízo no instituto na ordem de R$ 500 milhões.
O ex-prefeito de Palmas e de Colinas e ex-secretário de Saúde de Palmas Odir Rocha sai em defesa do novo secretário. Diz que é um profissional competente e de carreira da Saúde. Se é um profissional competente e de carreira da Saúde o que estava fazendo na direção da TV Assembleia, uma área a qual não conhece? Era apenas para atender o convite do amigo, então presidente da Assembleia Legislativa Sandoval Cardoso?
Líderes, militantes, filiados e simpatizantes do PSB de todos os municípios estão sendo aguardados para o grande encontro do partido, que acontece nesta segunda-feira, 2, no Hotel Turim, em Palmas. De acordo com o presidente do partido e prefeito de Gurupi, Laurez Moreira, o objetivo do evento é discutir os rumos que o PSB tomará nas eleições de outubro e iniciar as definições de candidaturas, coligações e apoios partidários. “Está na hora de começarmos a definir quem de fato vai representar o PSB nas eleições estaduais, e a estratégia de apoio ao candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, que tem como vice Marina Silva”, conclui, Laurez.
O vice-presidente Michel Temer quer a senadora Kátia Abreu (PMDB) na disputa pela Presidência da República em 2018. A informação é do colunista Felipe Patury, da Revista Época. Ele revela que a senadora já tem o aval do PMDB caso queira encarar a missão. O colunista frisa que para se cacifar para 2018 a senadora precisa se reeleger para o Senado e conquistar novo mandato de presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
O governador Sandoval Cardoso (SD) retomou o expediente integral nas repartições públicas, mas será uma medida apenas moralista que não terá nenhum efeito na qualidade do serviço prestado ao cidadão, que é o que interessa. Foram cortados os telefones de todos os órgãos e não se faz nem ligação local. Como produzir nestas condições?
Líderes, militantes, filiados e simpatizantes do PSB de todos os municípios estão sendo aguardados para o grande encontro do partido, que acontece nesta segunda-feira, 2, no Hotel Turim, em Palmas. De acordo com o presidente do partido e prefeito de Gurupi, Laurez Moreira, o objetivo do evento é discutir os rumos que o PSB tomará nas eleições de outubro e iniciar as definições de candidaturas, coligações e apoios partidários. “Está na hora de começarmos a definir quem de fato vai representar o PSB nas eleições estaduais, e a estratégia de apoio ao candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, que tem como vice Marina Silva”, conclui, Laurez.
Os prefeitos de Palmas, Carlos Amastha (PP), de Araguaína, Ronaldo Dimas (PR), e de Gurupi, Laurez Moreira (PSB), buscam entendimento para apoiar o mesmo candidato nestas eleições. Dizem que estão abertos para apoiar quem tiver o melhor projeto para o Tocantins. Na verdade os três já fecharam acordo para apoiar o governador Sandoval Cardoso (SD), que é o continuísmo de um projeto de gestão que não deu certo. A escolha no caso não tem nada ver com a melhor proposta para o Tocantins, mas a melhor para a carreira política deles. Como se sabe os três são pretensos candidatos ao governo em 2018. Se reeleito Sandoval não poderá mais ser candidato. E isso é que interessa aos três prefeitos. Um governador que não possa disputar a reeleição.
O incêndio criminoso ou acidental deu prejuízo ao erário, mas pode obrigar o governo acelerar. O incêndio flagrou a incompetência do governo em relação à implantação deste programa. Se os pátios dos municípios estão lotados de reservatórios é porque a indústria não parou de fabricar e entregar, mas o governo não está conseguindo implantar no mesmo ritmo, por isso o acúmulo que gera risco de danificação e indignação porque a seca está chegando e as cisternas não chegaram aonde deveriam. Pior que não chegar é a distribuição sem critério. E há reclamações muito graves neste sentido. O governo deveria aproveitar este incêndio para fazer uma revisão completa do programa. Isso poderia evitar novos incêndios.
Os senadores do Tocantins Kátia Abreu (PMDB), Vicentinho Alves (SD) e Ataídes Oliveira (Pros) estiveram na quarta-feira, 27, em audiência no Ministério da Saúde para tratar da situação calamitosa da saúde no Tocantins. Os parlamentares levaram à secretária executiva do ministério, Ana Paula Menezes Sóter — que responde pela pasta em função de viagem do titular —, suas preocupações com o fechamento da UTI neonatal e cobraram providências sobre as denúncias feitas por médicos e enfermeiros daquela unidade. Os profissionais denunciaram ainda falta de medicamentos básicos como luvas e anestésicos para prestarem atendimento. “Estarrecida, vi a única maternidade pública de Palmas ser fechada por falta de estrutura”, disse a senadora. O assunto também foi denunciado pelo Ministério Público Federal e Defensoria Pública do Estado.
Prefeito Amastha fala da emoção de administrar Palmas, que considera uma das cidades planejadas de maior sucesso como núcleo urbano e que tem potencial para virar referência na América Latina
Três novos partidos podem aderir à base do governo Sandoval. O PP do prefeito de Palmas, Carlos Amastha, o PRB do deputado federal César Halum, e o PDT do deputado federal Ângelo Agnolin. Três siglas importantes no processo e que certamente podem ajudar a consolidar o projeto de reeleição do governador, o que pode ser a salvação do siqueirismo.
O governador Sandoval Cardoso (SD) comemora entendimento com líderes destas agremiações, às quais chamou de “partidos do bem”. Segundo ele, as legendas são bem-vindas ao seu governo. Sandoval é diferente de Siqueira, embora faça um governo de continuidade, e isso atrai adesão, mas ele não pode confundir: é o poder que atrai, não o seu governo, que ainda não disse a que veio.
O PP fazia parte da terceira via que acabou antes de começar com a desistência Roberto Pires (foto), que retirou a pré-candidatura ao governo do Estado. O PDT vinha mantendo independência com certa simpatia pelo governo. Agora pode assumir de vez a posição que defendeu, que é estar no governo. O PRB não tem tradição no Tocantins, mas apreendeu que com o governo fica mais fácil.
Não se pode prever quanto tempo vai durar, mas o certo é que o PMDB está comemorando a paz interna. Que finalmente chegou depois de mais de um ano de divergências e brigas internas. O ex-governador Marcelo Miranda e o deputado federal Júnior Coimbra dividiram palanque em encontro do partido em Palmeirópolis, durante lançamento da candidatura do ex-prefeito Enoque Souza a deputado estadual, e iniciaram um processo de entendimento que pode levar à união da legenda. A verdadeira paz interna ainda pode estar distante. Diante da possibilidade de entendimentos, prefeitos do partido (certamente aliados do Palácio Araguaia) dizem que se Marcelo Miranda for candidato vai vencer as eleições, mas não vai poder tomar posse, por isso preferem apoiar o candidato do governo. Marcelistas dizem que bandeira branca estendida por Júnior Coimbra não mudou nada. PMDB continua trabalhando contra o PMDB.