“O Tronco”, de Bernardo Élis, lidera a lista. Também são citados romances de Edival Lourenço, José J. Veiga, Carmo Bernardes e Heleno Godoy
O Jornal Opção pediu a escritores, intelectuais para apontarem qual é o maior romance da história literária de Goiás. Sugeriu que fossem fornecidos tão-somente o título e o nome dos autores. O resultado é que, na verdade, não existe um maior maior romance, e sim maiores romances… no plural. Há quem prefere citar um conto ou novela.
Vale sublinhar que enquetes não têm valor científico e não são críticas literárias.
Carlos Willian — Poeta, jornalista e editor da Revista Bula
“Naqueles Morros Depois da Chuva”, de Edival Lourenço.
João Paulo Teixeira — Jornalista e crítico de cinema
“A Enxada”, de Bernardo Élis.
Marcelo Franco — Promotor de justiça e crítico literário
Nenhum. Fico com os contos da primeira fase de Bernardo Élis.
Edmar Oliveira — Jornalista
“O Tronco”, de Bernardo Élis.
Adalberto Queiroz — Jornalista, poeta e crítico literário
Jurubatuba, de Carmo Bernardes
Ademir Luiz — Doutor em história, crítico literário e escritor
As Lesmas, de Heleno Godoy
Paulo Bittencourt — Jornalista
O Tronco, de Bernardo Élis
Robson Veiga — Professor, escritor e mestre em crítica literária
Rapto de Memória, de Maria Teresinha Martins
Anderson Alcântara — Jornalista, contista e poeta
O Tronco, de Bernardo Élis
João Bosco Freire — Advogado e escritor
Naqueles Morros Depois da Chuva, de Edival Lourenço
Iúri Rincón Godinho — Escritor e jornalista
O Exílio e a Glória, de Alaor Barbosa
Euler de França Belém — Jornalista e editor do Jornal Opção
O Tronco — Bernardo Élis
Cláudio Ribeiro — Jornalista, historiador e editor do Opção Cultural
A Hora dos Ruminantes, de José J. Veiga
Irapuan Costa Junior — Articulista do Jornal Opção e tradutor
Elos da Mesma Corrente, de Rosarita Fleury
Gabriel Nascente — Poeta e prosador
Chegou o Governador, de Bernardo Élis
Welliton Carlos — Jornalista e músico
Dias de Fogo, de Antônio José de Moura
Cezar Santos — Jornalista e crítico literário
O Tronco, de Bernardo Élis
Djalba Lima — Jornalista, ex-editor do Diário da Manhã
A Hora dos Ruminantes, de José J. Veiga
Hugo Brockes — Publicitário e escritor
Jurubatuba, de Carmo Bernardes
Carlos Augusto Silva — Professor e crítico literário
Centopeia de Neon, de Edival Lourenço
Bela pesquisa. Bom notar que “Jurubatuba” aparece como predileto também de Hugo Bockes. Gosto muito de “O Exílio e a Glória”, de Alaor Barbosa, cujo autor me disse estar reescrevendo-o. Acho o “Naqueles morros…” um romance tecnicamente obediente à norma, mas sem emoção, não me entusiasma, como já disse ao Autor, meu amigo Edival Lourenço. Edival me disse prepara um segundo volume, para o qual já sugeri “a paisagem como personagem” (ele domina essa técnica no romance premiado) e pouco mais de “pimenta e sal” – mas isso é o parecer de um pobre leitor – à vista do prêmio Jabuti que o distinguiu como o 2o. melhor romance publicado no Brasil em 2012, superado apenas por “Nihonjin” (edit. Saraiva), de Oscar Nakasato. Apesar de amar a poesia (e prezar muito a pessoa) de Heleno Godoy, acho “As Lesmas” ilegível. Data vênia.
Se fosse o Marcos Fayad, levaria ao palco uma adaptação de “Jurubatuba” (ou quem sabe ao cinema).