Bastidores
A alguns amigos e aliados, Júnior Friboi tem dito que, ao renunciar à pré-candidatura a governador de Goiás pelo PMDB, tirou um peso das costas. A pressão demasiada, as críticas duras nos bastidores ou na imprensa, estava deixando o empresário abatido, até adoentado. Ele sofria pressões do irismo, que não o aceita como candidato a governador, e dos aliados, que, quando veem o empresário, começam a pensar em cifrões (US$ e R$). Agora, aliados de Friboi sustentam que está sendo mais procurado e não tem sido preciso procurar ninguém. As bases do PMDB, dolarizadas ou não, permanecem dizendo que querem o empresário como candidato a governador em 5 de outubro deste ano.
Candidatos a deputado estadual e federal do PMDB estão em pânico. A quatro meses das eleições, se o empresário Júnior Friboi desaparecer de Goiás, eles avaliam que estarão completamente perdidos, no mato e sem cachorro, gato e, pior, boi. Alguns chegam a dizer que podem não disputar eleição em 5 de outubro deste ano. Eles estavam confiados na estrutura sugerida por Júnior Friboi.
No domingo, 25, um repórter do Jornal Opção conversou com três adeptos do friboizismo. No início, pensou que estariam muito desanimados. Por incrível que pareça, não estavam. Os friboizistas, que não querem ser iristas – porque avaliam que Iris Rezende não ajuda a bancar candidaturas a deputado estadual e federal –, acreditam piamente que, apesar da renúncia recente, Friboi será o candidato do PMDB a governador de Goiás em 5 de outubro deste ano. Os friboizistas sugerem que Iris Rezende não vai conseguir viabilizar sua campanha financeira e eleitoralmente – porque, a quatro meses das eleições, o líder histórico do PMDB não estaria se movimentando a contento – e, por isso, Friboi vai acabar sendo convocado para a disputa. “Não duvido nada de Iris Rezende bater à porta de Júnior e pedir para que seja o candidato do PMDB a governador”, afirma um deputado friboizista. O Jornal Opção ouviu de um irista: “Não procede que Iris tenha se definido como candidato, mas, depois do que disse de Júnior e do que este disse de Iris em sua carta de renúncia, dificilmente o principal líder do PMDB em Goiás terá condições morais de apoiar o empresário para governador”.
Dois deputados estaduais conversavam animadamente na semana passada, no saguão da Assembleia Legislativa, quando foram interrompidos por uma repórter, que perguntou, a sério: – Por que Iris Rezende, com escassa estrutura financeira, devorou Júnior Friboi e deve ser candidato a governador de Goiás este ano? O deputado olhou para o colega e para a repórter e tascou: – Ora, Iris Rezende devorou Friboi porque não é vegetariano. Os dois parlamentares, um deles do PMDB, e a repórter riram tanto que os passantes pararam para perguntar o que estava acontecendo e de que riam tanto. No final da conversa, havia pelo menos 20 pessoas rindo da história.
A turma de Iris Rezende ficou assustada com a renúncia de Júnior Friboi. Ela não queria a sua exclusão, só queria enquadrá-lo. Iris Rezende avalia que Friboi, com o apoio de Michel Temer e Valdir Raupp, tentou atropelá-lo, mas ele mostrou quem manda no PMDB de Goiás. Friboi entende do meio empresarial e parece ter pensado que a política não era diferente. Era e é. No mundo empresarial, Friboi e seus irmãos “jantaram” muitos adversários duros. Na política, Friboi foi “devorado” por Iris Rezende.
O secretário da Cultura do governo de Goiás, Gilvane Felipe (PSDB), vai apoiar o ex-prefeito de Luziânia Célio Silveira (PSDB) para deputado federal. Na sexta-feira, 23, Célio Silveira disse ao Jornal Opção: “O professor Gilvane Felipe é um apoio altamente qualitativo à minha pré-candidatura”. Quando prefeito de Luziânia, Célio Silveira deu apoio decisivo à cultura.
O advogado Reginaldo Martins, virtual candidato a presidente da OAB-Goiás pelo grupo OAB Forte, está percorrendo todo o interior do Estado. Antes, em 2014, deve ser candidato a deputado pelo PP, com o apoio do presidente do partido, vice-governador José Eliton. Reginaldo Martins tem conquistando apoios importantes. Mais: apoios espontâneos, porque não tem arestas.
A oposição vai arrolar os nomes de Paulo Teles, desembargador aposentado, e de Lúcio Flávio, mas, no final, o candidato a presidente da Ordem dos Advogados do Brasil-Seção de Goiás deve ser mesmo Leon Deniz. Advogados dizem que, como estava afastado da profissão, por atuar como desembargador, Paulo Teles não pode ser candidato. Lúcio Flávio não é apontado pela categoria como advogado atuante e por isso dificilmente agregaria. Leon Deniz, embora tenha sido derrotado nos últimos três pleitos, é um nome consolidado e sempre consegue articular uma estrutura poderosa. Por isso tende a ser candidato a presidente da OAB. Em 2015.
O experimentado advogado Felicíssimo Sena tem sugerido a amigos e aliados que tem vontade de disputar o comando da OAB. Aliados de Felicíssimo Sena afirmam que ele estaria se afastando do grupo de Miguel Cançado e Henrique Tibúrcio. Alguns advogados acreditam que, no final, o experimentado advogado compõe com Cançado e Tibúrcio. Dividir o grupo não é visto como uma boa ideia. Porque fortalece a oposição.
A volta de Iris Rezende ao campo de batalha, como possível candidato a governador pelo PMDB, empurra, em definitivo, o deputado federal para o lado do governador Marconi Perillo.
O tucano-chefe sabe que, se não puxar Caiado, e rapidamente, para seu lado, Iris poderá fazê-lo.
Se compor com Iris, Caiado deixará a chapa do PMDB-DEM muito forte. Primeiro, porque atrai votos para o peemedebismo. Segundo, porque, em campanha, bate duro e tem credibilidade.
Marconi é adepto da política como arte racional e, por isso, possivelmente vai se aproximar de Caiado. Este, que está mais moderado, também quer a aproximação e, lançado candidato, vai subir no palanque do tucano-chefe e vai apoiá-lo para governador.

[caption id="attachment_2088" align="alignleft" width="300"] Vanderlan Cardoso: uma ponte entre Iris Rezende e Eduardo Campos?[/caption]
O virtual candidato do PMDB a governador de Goiás, Iris Rezende, não definiu se vai apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff. Porque está mais interessado na política local do que na nacional. O peemedebista tem procurado Vanderlan Cardoso, pré-candidato do PSB a governador, por intermédio do marqueteiro Jorcelino Braga, a ponte entre ambos. Ele sugere que Vanderlan seja candidato a vice-governador ou a senador na sua chapa. O socialista autorizou as conversações com Braga, seu diplomata no escritório de Iris — o ex-secretário da Fazenda visita tanto o escritório do peemedebista que algumas pessoas chegam a pensar que se trata de um novo funcionário do ex-prefeito —, mas teria sugerido, mais do que dito, mais ou menos o seguinte: se Iris apoiar Eduardo Campos, com uma incisiva declaração pública, as conversações poderão avançar. Porém, sem o apoio ao presidenciável do PSB, nada feito. Iris trabalha com algumas alternativas. A chapa de seus sonhos inclui ele para governador, Vanderlan na vice e Antônio Gomide para senador. Se o petista não quiser compor, Iris gostaria de atrair Ronaldo Caiado para a disputa do Senado.

[caption id="attachment_5115" align="alignright" width="620"] Iris Araújo, Rubens Otoni, Daniel Vilela, Thiago Peixoto e Giuseppe Vecci: os favoritíssimos para a disputa eleitoral de 5 de outubro | Fotos: Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção - AGECOM/Mantovani Fernandes[/caption]
O Jornal Opção ouviu líderes de vários partidos e pediu que elaborassem uma lista com os nomes de seus favoritos na disputa para deputado federal. Claro que podem ocorrer surpresas, sempre ocorrem duas ou três, mas a lista contempla, de fato, os nomes mais cotados e consolidados. Observa-se que, com a desistência dos deputados federais Sandro Mabel, Leandro Vilela, Leonardo Vilela, Armando Vergílio, Vilmar Rocha e Ronaldo Caiado (os dois últimos devem disputar o Senado), um volume de 800 mil votos está se movimentando nas bases eleitorais. A tendência é que com 100 mil votos um candidato seja eleito deputado federal (ficando no último lugar, possivelmente), isto, claro, se a coligação obtiver uma votação expressiva. Dado o cociente eleitoral, o político é eleito deputado com cerca de 162 mil votos. Os consultados sugerem como possíveis campeões de voto: Iris Araújo, Daniel Vilela, Giuseppe Vecci, Thiago Peixoto e Rubens Otoni.
PSDB/PP/PSD/PPS/PR/DEM/PTB/PRB — 10 cadeiras
1 — Alexandre Baldy; 2 — Antônio Faleiros; 3 — Célio Silveira; 4 — Delegado Waldir; 5 — Gilvan Máximo; 6 — Giuseppe Vecci; 7 — Heuler Cruvinel; 8 — João Campos; 9 — José Mário Schreiner; 10 — Jovair Arantes; 11 — Magda Mofatto; 12 — Marcos Abrão; 13 — Roberto Balestra; 14 — Sandes Júnior; 15 — Thiago Peixoto; 16 — Valdivino Oliveira. Tendência: a base pode eleger de 10 a 12. Portanto, quatro ou seis da lista podem ser derrotados.
PMDB — 4 cadeiras
1 — Daniel Vilela; 2 — Iris Araújo; 3 — Marcelo Melo; 4 — Paulo do Valle; 5 — Pedro Chaves. Melo e Valle disputam a quarta vaga.
PDT — 1 cadeira
1 — Flávia Morais
PT — 2 cadeiras
1 — Edward Madureira; 2 — Mauro Rubem; 3 — Olavo Noleto; 4 — Rubens Otoni; 5 — Tayrone di Martino. Noleto e Rubens são os franco-favoritos.

[caption id="attachment_5169" align="alignleft" width="620"] Frederico Jayme: “Que tal discutir o Caso Caixego, com todas as suas implicações, e as ações da Delta na Prefeitura de Goiânia?” | Foto: Arquivo/Correio Goiano[/caption]
O ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e ex-deputado Frederico Jayme é, a um só tempo, peemedebista e anti-irista. Ele sublinha que, quando o empresário Júnior Friboi filiou-se ao PMDB com o objetivo de ser candidato a governador, alertou-o: “Você vai se decepcionar. Não deu outra”.
Frederico, que o irismo chama de “marconista”, afirma que, “quando Iris Rezende desistiu da pré-candidatura e jogou ‘pedras’, falando do dinheiro do empresário, Júnior deveria ter reagido.”
Recentemente, sustenta Frederico, “aconselharam Júnior a visitar Iris. Sugeri que não fosse. Ele foi. Disse ao cacique que o PMDB precisava marchar unido e frisou que, se quisesse, Iris poderia ser o candidato a governador. Júnior falou que sairia do páreo. No entanto, Iris disse: ‘O candidato é você. Mas vamos esperar até quarta-feira. Vamos ficar quietinhos. Aí vamos surpreender Goiás’. Porém, enquanto o empresário paralisava suas atividades, Iris trabalhava, em tempo integral, e organizava um movimento com o objetivo de bancá-lo para o governo. Por isso, decepcionado, Friboi escreveu e divulgou uma carta renunciando à pré-candidatura”.
Entretanto, na opinião de Frederico, a “vitória” de Iris pode ter sido de Pirro. “O PMDB implodiu e não comporta remendos. Mas digo e assino: não acredito na candidatura de Iris, porque não tem a mínima receptividade. Hoje, digo, sem receio de errar, que Iris e o PMDB não falam a mesma linguagem. O PMDB avançou, mas Iris é um político que diz respeito ao passado, rancoroso.”
Mas Iris será candidato a governador? A análise de Frederico: “Iris não tem saída e não tem outro nome no seu grupo. Ao defenestrar Júnior, é obrigado a ser candidato. Mas claro que vai ser uma campanha e uma candidatura esvaziada. O PMDB não vai para à luta por Iris. Sou da executiva do PMDB e sei disso. Os peemedebistas estão cansados de trabalhar para o projeto pessoal de Iris”.
Muitos peemedebistas, revela Frederico, “querem apoiar a reeleição do governador Marconi Perillo, não para trair o PMDB, e sim como uma resposta a Iris. Quem verdadeiramente está fortalecendo Marconi é Iris, que arrebentou o PMDB”.
Nas suas falas, Iris destaca que quer ser governador, mais uma vez, para “cuidar dos humildes”. Frederico contesta: “Iris nunca cuidou dos mais humildes. O setor de saúde de seus dois governos era precário. Ele nunca valorizou a educação. É um especialista em construir asfalto sonrisal e rodovias sem acostamento. O funcionalismo público sempre trabalha, de modo voluntário, contra sua candidatura”.
Na opinião de Frederico, “a maioria dos peemedebistas vai cruzar os braços. Eu mesmo não apoio Iris para governador em nenhuma hipótese. Só a panelinha de sempre vai ficar com o cacique de quase 81 anos”.
Frederico está entre os peemedebistas que vão apoiar Marconi? “Conversei com Júnior e vou pensar um pouco a respeito. Assim como eu, Júnior não deve apoiar Iris. Jamais vou apoiar Iris. A rigor, não tenho nenhum motivo para não apoiar Marconi. Ele é meu amigo, fui padrinho de seu casamento e sua mulher, Valéria Perillo, é minha prima.”
Friboi e Frederico querem trabalhar para eleger deputados estaduais e federais. “Os peemedebistas se sentem frustrados, pois, com Iris, sabem que o PMDB não tem a mínima chance de derrotar Marconi. Iris é tão previsível que Marconi sabe como derrotá-lo com facilidade. Iris é certeza de derrota. Júnior poderia até perder, mas era esperança de renovação.”
“Várias vezes”, afirma Frederico, “alertei Júnior de que seria ‘traído’ por Iris. Porém, aparentemente mesmerizado pelo cacique, ele me contestava com frequência”.
“Iris tem denunciado corrupção na política de Goiás, mas não olha para sua própria história. Vale a pena examinar o que foi exatamente o Caso Caixego. Iris não tem condições de discutir o problema da Caixego e não tem como explicar o que a Delta fazia no seu governo na Prefeitura de Goiânia. A Delta em Goiás tinha uma ligação forte com o PMDB de Iris e com as prefeituras do PT”, ataca Frederico.
O ex-presidente do TCE declara que Iris critica a longevidade de Marconi no poder, sugerindo que é preciso que se tenha alternância, “mas não olha para sua própria história. De 1982 a 2010, Iris disputou quatro eleições para governador e pretende disputar, este ano, a quinta eleição. Quer dizer, no universo de nove eleições [contando com a de 2014], ele disputou mais de 50%. Como pode falar em renovação, em alternância de poder, especialmente se não abre espaço para ninguém no PMDB?”

[caption id="attachment_2174" align="alignright" width="620"] Aécio Neves: pressão em defesa do DEM | Foto: Reprodução George Gianni /Veja[/caption]
O DEM se tornou, no país, quase um partido nanico, mas com políticos ideologicamente consistentes. Não indicará o vice-presidente na chapa do tucano Aécio Neves — que prefere compor com um tucano de São Paulo, como José Serra. Comentou-se que o executivo Henrique Meirelles, do PSD, poderia ser o vice do tucano, mas o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, presidente do partido, decidiu apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff. Portanto, Meirelles está descartado. Porém, como terá o apoio do DEM, o senador mineiro quer atender a prioridade política número um do partido para 2014: ampliar sua bancada de senadores. Por isso, acatando pedido do senador Agripino Maia e do prefeito de Salvador, ACM Neto, Aécio sugeriu ao governador Marconi Perillo que apoie o deputado federal Ronaldo Caiado para senador. O democrata goiano quer aliar-se ao tucano-chefe porque seu partido já o apoia.
Ocorre que, para indicar Caiado, Marconi teria de fazer uma reengenharia na chapa majoritária, hoje fechada com Vilmar Rocha para senador e José Eliton mantido na vice-governadoria. Esta é a chapa que o tucano-chefe quer. Pode até mudá-la, mas é a chapa que avalia como “da base”.
Ao contrário do que se comentou, Marconi não disse a Aécio Neves que, sim, vai abrir espaço para Caiado. O tucano-chefe tem avaliado com seus companheiros se vale a pena ter um apoio circunstancial e conflituoso como o de Caiado. Uma vez eleito senador, mas a eleição para governador ficando para o segundo turno, o democrata faria campanha para o tucano? Não se sabe. O que se comenta, na base marconista, é que, para quem quer manter aliança, Caiado mostra-se tímido e, sobretudo, distante da base.

[caption id="attachment_2868" align="alignright" width="300"] | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
O deputado federal Rubens Otoni (PT) afirma que, em crise e sem candidato a governador definido até agora, a quatro meses das eleições, “o PMDB pode apoiar Antônio Roberto [Gomide], do PT, para governador. O partido poderia indicar o vice e o candidato a senador.
Uma coisa é praticamente certa: parte do PMDB deve apoiar nosso postulante”.
Na opinião de Rubens, “a crise do PMDB abre mais possibilidades para alianças com Gomide. Nós estamos conversando com líderes de nove partidos — PC do B, PDT, PROS, Solidariedade, PPL, PHS, PRTB, PSDC e PTC. Por enquanto, são conversas, mas os líderes são simpáticos a Antônio Roberto, pois o veem como um candidato consistente em termos de conteúdo e ‘leve’ para carregar. Ele não tem arestas e restrições”.
Uma coisa é certa, frisa Rubens: “Antônio Roberto será candidato. Ele está consolidado e, portanto, não há mais como apoiar outro candidato. O que estamos discutindo agora é quem vai nos apoiar. No segundo turno, se o PMDB não nos apoiar no primeiro turno, estaremos juntos, possivelmente contra o governador Marconi Perillo”.
O deputado frisa que o PT goiano não mudou sua estratégia. “O que é mais interessante é que as portas estão se abrindo para nós. A sociedade aprecia ouvir o discurso sério e com conteúdo de Antônio Roberto. Anote: como agentes da mudança e símbolos do novo de verdade, nós vamos eleger o próximo governador de Goiás. Vamos subindo aos poucos, mas de modo sustentado, e, quando aquele que já se julga eleito, a despeito de não se ter campanha, acordar, nós estaremos no topo.”
Rubens talvez seja o responsável pela avaliação mais precisa sobre Júnior Friboi, que desistiu, na semana passada, de ser candidato a governador. “Acredito piamente que Friboi saiu do páreo em definitivo. Porque ele não é político — é empresário. Iris Rezende voltou porque é político. Mas acredito também que, dada a crise com Friboi, Iris pode não disputar a eleição para governador. O principal beneficiário será, é claro, Antônio Roberto.”