“Acendi um fogo, o azul tendo-me abandonado,/ Um fogo para ser meu amigo/ Um fogo para me introduzir na noite de inverno

Paulo Éluard: poeta francês | Foto: Reprodução
Poetas, com suas metáforas, conseguem fogo amigo.
Como o francês Paul Éluard neste poema: “Acendi um fogo, o azul tendo-me abandonado,/ Um fogo para ser meu amigo/ Um fogo para me introduzir na noite de inverno,/ Um fogo para viver melhor./ Eu lhe dava o que o dia havia me dado:/ As florestas, os bosques, os campos de trigo, as vinhas,/ Os ninhos e suas aves, as casas e suas chaves,/ Os insetos, as flores, as peles, as festas,/ Vivi somente ao ruído das flamas crepitantes,/ Somente ao perfume do seu calor;/ Eu era como um barco deslizando na água represada,/ Como um morto, eu era só um elemento.”
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