Uma estátua para o inventor do condicionado e outra para Herbert Caro, o tradutor de Thomas Mann
21 outubro 2015 às 11h13
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A Companhia das Letras lança o romance “Doutor Fausto” e a novela “Morte em Veneza”, com tradução do alemão Herbert Caro
Em tom jocoso, mas quase falando a sério, o professor e ex-marxista Arnaldo Bastos sugere que se troque uma estátua famosa de Goiânia pela estátua do inventor do ar condicionado (o perigo é Cuiabá instalar estátuas de Willis Carrier (1876-1950; foto abaixo) em todas as praças). O proustiano Carlos Augusto Silva e o pedronavista Marcelo Franco, mais modestos, poderiam sugerir uma estátua para homenagear Herbert Caro (primeira foto), o alemão que transpôs Thomas Mann (e Elias Canetti) para o português com excelência reconhecida pelos tradutores do alemão. A um monumento, Herbert Caro, outro “monumento”, a estátua.
O trabalho preciso de Herbert Caro pode ser revisto agora que a Companhia das Letras vai republicar sua obra. Saíram “Doutor Fausto” (quem aprecia literatura, história e música vai lê-lo de joelhos, tal a qualidade da obra), “Morte em Veneza” e “Tonio Kröger”. Depois dos parentes, ricos e pobres, virá a obra-prima, “A Montanha Mágica”.
(O pedroludoviquista Iúri Rincón Godinho acredita que estátua homenageia mesmo é o bolso do escultor.)