Assessor da deputada Adriana Accorsi ameaça o jornalista Cristiano Silva, do site Goiás 24 Horas
23 abril 2015 às 22h45
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O site Goiás 24 Horas relata que um homem, identificado como o petista Silvio Eduardo Cavalcante — assessor parlamentar da deputada estadual Adriana Accorsi, do PT —, “agrediu” o jornalista Cristiano Silva no Salão Nobre da Assembleia Legislativa de Goiás na quinta-feira, 23. Cristiano Silva é diretor do site.
Num vídeo (veja abaixo), Silvio Eduardo aparece dizendo: “Aqui você conversa. Lá fora eu quero ver. Eu te acho, viu. Eu te pego!”. Cristiano Silva garante que o assessor de Imprensa da Adriana Accorsi teria dito duas vezes: “Eu te mato. Eu te mato”.
https://www.youtube.com/watch?v=f23X5_dHzcw
Por que o assessor de Adriana Accorsi ameaçou o jornalista? Texto do Goiás 24 Horas arrisca duas possibilidades: “Uma possibilidade é a insatisfação do assessor com as críticas do Goiás 24 Horas ao Partido dos Trabalhadores, pelos sucessivos escândalos de corrupção. Outra são as notas sobre a pouca atividade da deputada Adriana Accorsi, que ainda não mostrou a que veio como parlamentar estadual”.
Qualquer que seja a causa, o assessor de Adriana Accorsi não tem o direito de ameaçar jornalista ou quaisquer outras pessoas. Adriana Accorsi, delegada da Polícia Civil, é uma política pacífica, filha de um defensor dos Direitos Humanos, Darci Accorsi, e certamente não concorda com a atitude do assessor. Porém, se não controlar seu auxiliar, o país vai começar a descobri-la como uma política que contrata auxiliares truculentos. Para quem pretende disputar a Prefeitura de Goiânia, em 2016, não pega nada bem ter como auxiliares pessoas que falam em bater ou matar “adversários” (vistos, no caso, como “inimigos”).
Há duas formas de se lidar com aquilo de que se discorda. Primeiro, respondendo, por meio de artigo, direito de resposta. Segundo, pela via judicial. São as formas civilizadas e democráticas. A ameaça física, de bater ou matar, é coisa de ditaduras e criminosos. O PT, depois da corrupção, vai embarcar noutra “tendência” suicida?