Ex-gestor deixou um time de aliados que podem usar a máquina pública para o favorecimento de sua campanha
Embora não haja informações oficiais de que ele esteja frequentando os espaços da Cidade Administrativa Luiz Alberto Maguito Vilela após a última reunião, a preservação dos secretários de sua última administração que permaneceram na Prefeitura de Aparecida de Goiânia é observada como se fosse um acordo para que Mendanha não desembarque totalmente da gestão da cidade.
Como exemplo disso, é a própria esposa na liderança da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas). Em virtude de ocupar uma pasta estratégica no período pandêmico, ela pode ser usada para implantar algum programa emergencial que atenda às necessidades dos aparecidenses, como a falta de emprego, fome, perdas significativas de renda. Vale ressaltar que Aparecida não possui nenhum programa permanente nessa área.
Além do mais, é importante destacar o “loteamento político” da prefeitura que Mendanha promoveu no último mandato. Para retribuir o apoio que recebeu nas eleições de 2020 e garantir uma aura de unanimidade em torno do seu nome, além de eliminar a oposição, o prefeito Gustavo Mendanha (Patriota) decidiu, logo após proclamação dos resultados, distribuir os cargos de 1º escalão (secretarias, secretarias executivas e assessorias especiais) aos presidentes ou indicados dos partidos políticos e dos 25 vereadores.
Diferente do prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos) e do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), que não aceitaram interferência de partidos na administração, Gustavo Mendanha “escancarou” a gestão aparecidenses às legendas, sem critério e sem disciplina na definição dos nomes indicados aos cargos.
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